“Cada um de nós que integramos a Fesma levamos dentro de nós a missão de que fazemos parte de um programa criado para melhorar a vida das pessoas que mais precisam, e que historicamente foram esquecidas. Vamos mudar isso, tenha certeza!”. Foi com essas palavras que a nutricionista Vanessa Martins Pinto, de 25 anos, explicou o significado da Força Estadual de Saúde do Maranhão (Fesma).
Vanessa Martins é uma dos 120 profissionais de saúde que passaram no seletivo público da Fesma e que na última segunda-feira (5), foram trabalhar nos 30 municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Maranhão, com o objetivo de reverter os indicadores negativos.
A nutricionista, que é natural de São Luís, destacou também a iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em realizar um seletivo público para a contratação dos profissionais do programa.
“De cara percebi a seriedade desse governo quando determinou que, para fazer parte do programa, os profissionais deveriam prestar um seletivo público. Fiz a inscrição, depois a prova e passei. Não tive a indicação de ninguém! Quando contei para alguns parentes, que hoje moram em outros Estados, foi uma surpresa. A marca que o nosso Maranhão tinha lá fora é que aqui as pessoas só conseguiam um emprego se fosse de ‘família importante’. Pois é, sou a prova viva que isso está mudando. Sou cadeirante e com muito orgulho estou indo trabalhar na profissão que escolhi para mim”, revelou Vanessa Martins, integrante da equipe Fesma de Lagoa Grande do Maranhão.
Já o psicólogo Thiago Martins, de 29 anos, disse está preparado para o desafio. “Acho essa uma proposta interessante pelo público para qual ela está voltada: os municípios que mais precisam dessa atenção em saúde. Para quem vai participar dessa mudança é uma realização pessoal e profissional, pois trabalhar na área da saúde é onde nos sentimos participantes da construção de uma sociedade melhor”, contou o psicólogo.
Aretusa Lopes é fisioterapeuta, tem 30 anos, e veio de Minas Gerais para trabalhar no Maranhão. “Essa será uma experiência enriquecedora. Fomos bem instruídos a respeito da expectativa do governo. Hoje essa expectativa é de todos nós e estamos preparados para correspondê-la”, disse a fisioterapeuta.
O médico Vinicius Aguiar, de 23 anos, analisou que o trabalho da Fesma contribuirá para melhorar os indicadores de saúde, porém que é também uma grande experiência profissional. “Estava ansioso para começar, pois seremos agentes transformadores do quadro da saúde dessas localidades. De certa forma, a equipe é jovem, e será uma renovação para a saúde, além de ser uma experiência que influenciará na vida de todos que aceitaram esse desafio”, disse o médico maranhense.
Grupos de trabalho
A equipe da Fesma foi dividida em três grupos de trabalho, de acordo com a seguinte composição de cidades:
Grupo A – Água Doce do Maranhão, Araioses, Arame, Brejo de Areia, Conceição do Lago Açu, Governador Newton Belo, Itaipava do Grajaú, São João do Carú, Satubinha e Marajá do Sena.
Grupo B – Milagres do Maranhão, Pedro do Rosário, Santa Filomena, Santana do Maranhão, São Francisco do Maranhão, São Raimundo do Doca Bezerra, São Roberto, Serrano do Maranhão, Fernando Falcão e Jenipapo dos Vieiras.
Grupo C – Afonso Cunha, Lagoa Grande do Maranhão, Belágua, Cajari, Primeira Cruz, Santo Amaro do Maranhão, Centro Novo do Maranhão, Amapá do Maranhão, Aldeias Altas e São João do Sóter.
Fonte: Governo do Estado do Maranhão.
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