Considerado no ano passado como o presídio mais violento do país, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, deixou de aparecer entre os piores e não recebeu o mais pavoroso título em um relatório divulgado ontem (20) pela organização não governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) que denuncia o descontrole e insalubridade dos presídios no Brasil.
O processo de humanização de Pedrinhas, projeto desenvolvido pelo novo Governo Estado do Maranhão, através da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEJAP), vem fazendo com que os índices de violência dentro da referida unidade prisional diminuam, e isso já é fato, haja vista que os números de mortes, fugas, rebeliões e motins decresceu com relação à gestões anteriores.
No mês de abril, a imprensa já mostrava que outros absurdos tamanhos eram cometidos em diversos presídios de outros estados, mas não ganhavam relevante repercussão na mídia nacional.
Na ocasião, Pernambuco foi apontado, como um dos estados mais violentos do país, quando 72 detentos foram feridos em dois dias de rebelião ocorrida no Complexo Prisional do Curado, no Recife, e num tumulto na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá. Dois detentos e um sargento da PM foram assassinados brutalmente.
E foi exatamente Pernambuco que, de acordo com base em dados divulgados pelo Ministério da Justiça, o Estado que a ONG Human Rights Watch (HRW) destacou. Além do descontrole, precariedade nas instalações e violência, 32 mil pessoas estão presas em penitenciárias pernambucanas com apenas 10,5 mil vagas, no total, o que resulta no maior índice de superlotação do país, sendo que 59% desses internos ainda não foram julgados.
Agora o Maranhão já pode ser exculpado – pelo menos ao que se refere à presídios – de mais um título nacional negativo.
Fonte: Minard.
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