A ação civil pública ajuizada pela Promotoria do Ministério Público de Rosário reforça a tese do Presidente da Câmara Municipal de Rosário (CMR), Agenor Brandão (PV), que instalou a Comissão Parlamentares de Inquérito (CPI) da Saúde para apurar inúmeras irregularidades no sistema, no entanto, o inicio dos trabalhos do colegiado ainda não tem previsão para iniciar investigações.
Com efeito, a proprietária da Clínica Nossa Senhora do Rosário é a prefeita do município. Neste contexto, poderá haver ligações escusas entre a rede pública e privada de saúde, a ponto de merecer uma investigação mais apurada.
Os vereadores Léo Cavalcante (PTB) que é presidente da CPI, Nazareno Barros (PTdoB), Sandro Marinho (PSD), Pedrosa Filho, o Necó (PSB) , estão deixando o tempo passar e nenhuma ação foi desenvolvida no sentido de apurar as irregularidades.
Comenta-se nos bastidores da presidência do poder legislativo de Rosário-MA que caso o tempo expire sem que seja apresentado o relatório pela CPI, Brandão levará o caso para a Procuradoria Geral de Justiça e os vereadores poderão ser denunciados por crime de responsabilidade e até ficarem inelegíveis, uma vez que não cumpriram com o dever de ofício que era proceder à apuração e conclusão das denúncias.
ENTENDA O CASO
Em janeiro deste ano, os vereadores Carlos do Remédio (SD) Jardson Frazão (PP), Luís Carlos, o Kiko (PP); Magno Nazar (PRP), Francimar Rodrigues, o Preto (PP); Ademar Cantanhede (PRP), Nazareno Barros (PTdoB) e o presidente da Câmara, Agenor Brandão (PV), realizaram uma vistoria no Hospital Municipal (antigo SESP) e constataram várias irregularidades que estão na contramão da humanização no atendimento de saúde.
Após a inspeção, a comitiva de parlamentares produziu um relatório mostrando as principais irregularidades na unidade hospitalar. Segundo apurou o BLOG, foi a partir deste documento que a Câmara resolveu instalar a CPI para investigar as denúncias.
MANOBRA
Para tentar esvaziar o colegiado, prefeita de Rosário, Irlahi Linhares (PMDB) realizou reuniões às escondidas e na calada da noite para convencer os aliados a desistirem do pedido. Dos dez que assinaram, cinco parlamentares apresentaram documento retirando apoio da proposta que criou a CPI para investigar a saúde, foram eles; Léo Cavalcante (PTB), Luís Carlos - o Kiko (PP), Josias Santos (PMDB), Nazareno Barros (PTdoB) e Jardson Frazão (PP).
Fonte: Dalvana Mendes.
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acho graça que quem tirou seu nome das assinaturas é que pousa com fotos dizendo que vai virar pizza num total ato contraditório. Bota pra f... Brandão! Que a saúde é a área que mais tem roubo em Rosário nesse governo de Irlahi.
ResponderExcluirPeço perdão às prostitutas pela comparação, mas esses nossos vereadores se venderam que nem prostitutas.
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