A empresa Galvão Engenharia está sendo
investigada na Operação Lava-Jato, a empresa foi uma das responsáveis pelo
projeto e execução da fase de terraplanagem da Refinaria Premium I em
Bacabeira. Contratada em 2010 juntamente com a Serveng
Civilsan e Fidens Engenharia, as empresas formaram o Consórcio GSF que teria
recebido R$ 711 milhões para finalizar a obra, porém o contrato foi encerrado
com 80% do projeto concluído.
O acordo foi interrompido definitivamente após um
relatório divulgado em abril do ano passado pelo Tribunal de Contas da União
(TCU) que constatou indícios graves na execução da obra, apontando mudanças no
projeto que comprometeram o andamento e conclusão do empreendimento. Atualmente
as obras na refinaria estão paralisadas e a previsão de conclusão está para o
fim de 2018.
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público
Federal (MPF) são os responsáveis pela investigação da Galvão Engenharia por
suposta participação no esquema de corrupção que envolvia o superfaturamento de
contratos na Petrobrás e o pagamento e propina para funcionários. Em depoimento
realizado na tarde desta segunda-feira (17), em Curitiba, o diretor da área de
óleo e gás da G, Erton Medeiros Fonseca, que atualmente se encontra preso,
confirmou ter pago propina ao Partido Progressista (PP), mas também afirmou que
teria sido ameaçado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto
Costa e pelo doleiro Alberto Youssef para fazer parte do esquema de corrupção,
sob ameaça de ter contratos em andamento da empresa junto a Petrobrás
prejudicados. O executivo se dispôs também a fazer uma acareação com o
ex-diretor e com o doleiro. (O Imparcial).
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