Nova pesquisa no Maranhão aponta Flávio Dino com 58,2% e Lobão com 24,6%

Candidato do dono do Maranhão há 50 anos poderá perder a eleição

Uma nova pesquisa de intenções de voto para o Governo do Maranhão foi divulgada nesta quarta-feira (10), pelo instituto DataM, e aponta o candidato do PCdoB, Flávio Dino, em primeiro lugar, com 58,2%. Na segunda colocação, aparece o senador Edinho Lobão (PMDB), com 24,6%.

Zéluis Lago (PPL) surge com 0,5%, Josivaldo Corrêa (PCB) tem 0,3% e Saulo Arcangeli, 0,3%. Brancos e nulos somam 6,2%. E os candidatos que disseram ainda não saber em quem votar correspondem a 9,5% dos entrevistados.

Registrado no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão com o número 0044/2014, o levantamento foi realizado entre os dias 5 e 8 de setembro, e ouviu 1.500 eleitores maranhenses. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Senado - O instituto DataM também divulgou novos números para a disputa pela vaga no Senado Federal. Roberto Rocha (PSB) está na frente, com 30,1% das intenções de voto, contra 24,3% do segundo colocado, Gastão Vieira (PMDB). Haroldo Saboia tem 2,7% e Marcos Silva, 2,2%. Evan de Andrade aparece com 1,1%, e Gersão tem 0,6%.

Na disputa pelo Senado o número de indecisos continua altíssimo no Maranhão. A menos de um mês do dia da votação, 27,7% dos eleitores dizem ainda não saber em quem votar.

Presidente - O levantamento também quis saber dos eleitores maranhenses em quem eles pretendem votar para presidente da República.

Nos últimos pleitos, Lula e Dilma Rousseff, ambos do PT, conseguiram no Maranhão as maiores vantagens sobre seus adversários, na disputa presidencial. Mas a nova pesquisa DataM aponta que esse cenário pode não se repetir este ano.

De acordo com o levantamento, a atual presidenta aparece com 47,9% das intenções de voto no Estado, enquanto Marina Silva (PSB) aparece logo atrás, com 34,4%. Já o senador Aécio Neves fica com 8,3%.

Escândalo na Petrobras

A pesquisa DataM divulgada nesta quarta-feira foi a primeira a ser realizada após a divulgação do suposto envolvimento do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), e da governadora Roseana Sarney (PMDB) no mega escândalo de corrupção e lavagem de dinheiro através de contratos firmados pela Petrobras com grandes empresas.

De acordo com a revista Veja e com jornais de circulação nacional, o esquema funcionava desde o governo do ex-presidente Lula, e tinha como finalidade manter a base de apoio ao governo do PT no Congresso Nacional - uma espécie de "Mensalão 2" ou "Petrolão", como parte da mídia tem se referido ao escândalo.

O candidato peemedebista é filho do ministro Edison Lobão e conta com o apoio do grupo liderado por José Sarney (PMDB).