Octógono eleitoral – Divulgada nesta sexta-feira (19), a mais recente pesquisa Datafolha sobre a corrida presidencial confirma tendência de queda da candidata do PSB, Marina Silva, e de leve reação do tucano Aécio Neves.
A pancadaria deflagrada pelo PT na direção de Marina serve como explicação para esse movimento de baixa da candidata do PSB, ao mesmo tempo em que justifica a ligeira subida de Aécio. Mesmo assim, o pugilato eleitoral adotado pelos petistas não foi positivo para Dilma Rousseff, que oscilou dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
De acordo com o Datafolha, a petista Dilma Rousseff tem 37% das intenções de voto no primeiro turno, Marina Silva, 33%, e Aécio Neves, 17%. Desde que Marina assumiu a candidatura do PSB, Dilma abre vantagem pela primeira vez em relação à adversária. A vantagem da petista passou de três para sete pontos percentuais, mas isso é reflexo da queda de Marina, não da subida da presidenciável do PT.
Se o segundo turno da eleição presidencial fosse hoje, Marina teria 46% dos votos, contra 44% de Dilma. Na pesquisa anterior, realizada há uma semana, na simulação de segundo turno a ex-ministra do Meio Ambiente tinha 47%, enquanto a presidente-candidata somava 43%. Em ambas as pesquisas essa simulação representa empate técnico.
No caso de Dilma e Aécio disputarem a presidência no segundo turno, a petista venceria por 49% a 39%, contra 49% a 38% da pesquisa anterior. Ou seja, Aécio Oscilou dentro da margem de erro. Se Marina e Aécio chegarem ao segundo turno, a presidenciável do PSB venceria a disputa por 49% a 35%, ante 54% a 30% do último levantamento.
Dois detalhes chamam a atenção na pesquisa Datafolha. No ranking de rejeição, Marina Silva, que aparecia em terceiro lugar, agora ocupa a segunda colocação com 22%. Isso é explicado pelo fato de maior exposição de Marina. Em primeiro lugar na seara da rejeição está a petista Dilma Rousseff, com 33%, enquanto Aécio, que estava em segundo, caiu para terceiro com 21%.
Segundo o levantamento feito pelo Datafolha, 37% dos entrevistados consideram o governo Dilma “bom” ou “ótimo”, enquanto que 38% consideram regular e 24%, “ruim” ou “péssimo”. Com base nesses números é possível afirmar que a chance de Dilma Rousseff vencer a eleição é de 31,6%, índice considerado perigoso para uma candidata que está no poder, tem a caneta presidencial nas mãos e desfruta da máquina estatal como bem entender. Isso significa que o ataques de Dilma a Marina Silva pode intensificar, mesmo que o foco dos golpes seja reavaliado.
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