Após uma série de ataques a coletivos em municípios da Grande São Luís nesse sábado (20), a frota de ônibus voltou na circular na manhã deste domingo (21). Na tarde de ontem, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Stremma) informou que a frota estaria nas ruas a partir das 5h de hoje.
No início da tarde de ontem, quatro coletivos e um micro-ônibus foram incendiados. Em São Luís, os ataques aconteceram nos bairros Alto do Pinho, Santa Bárbara e na sede da empresa Viação Abreu, no Jardim São Cristóvão, onde um grupo invadiu o local e ateou fogo em dois ônibus. Em São José de Ribamar, um micro-ônibus que presta serviços de transporte alternativo, também foi queimado.
Após os atentados, a diretoria do Stremma determinou que todos os ônibus em circulação retornassem para as garagens. De acordo com o presidente do Stremma, a retirada dos ônibus foi necessária como medida de segurança. “Era a única solução naquele momento, do jeito que estava a cidade”, disse Gilson Coimbra.
Membros do sindicato foram chamados para uma reunião com integrantes da Secretaria de Segurança Pública (SSP-MA) e da Polícia Militar, e receberam garantias de que teriam segurança para desenvolverem suas atividades. “Eles garantiram reforço na segurança e um policiamento mais ostensivo", completou Coimbra.
Prisões
Na noite de ontem, dezesseis pessoas foram presas suspeitas de terem participado de ataques a ônibus. A operação que, ainda não tem data para terminar, está sendo coordenada pelo responsável do Comando de Policiamento Metropolitano (COM), Coronel Marco Antônio Alves. De acordo com o Coronel, dentre os 16 presos, cinco têm 17 anos de idade.
Com eles, foi encontrado material inflamável, um revólver calibre 38 com 3 munições, além de um papelote de maconha para uso pessoal. Os suspeitos foram surpreendidos nos bairros Vila Brasil, Sol e Mar e Barragem do Bacanga.
Apesar de não haver nenhuma confirmação que a ordem dos ataques tenha sido direcionada de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, o coronel afirmou que é possível que a ação tenha sido coordenada por detentos. "Recebemos informações de que seria uma ação coordenada, cuja ordem partiu de dentro de Pedrinhas", disse em entrevista à Rádio Mirante AM na manhã de ontem.
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