A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão – ALEMA, composta pelas deputadas estaduais Valéria Macedo (PDT), Francisca Primo (PT) e Eliziane Gama (PPS), estiveram em visita técnica à cidade de Rosário, para verificar denuncias recebidas contra a saúde no município.
Após vários meses de luta em busca de soluções para os problemas de saúde pública, finalmente os vereadores da cidade tiveram uma “senhora ajuda” na busca de melhorias para o setor, que tanto é almejado pela população. A comissão da AL foi a Rosário com o objetivo de ajudar o município a sair da situação catastrófica em que se encontra.
Um requerimento do parlamento municipal solicitou a realização de uma audiência pública para que fosse discutido com a sociedade e políticos os rumos a serem tomados em relação à saúde. Os ofícios foram entregues às entidades, sociedade e representantes políticos, mas, infelizmente, não foi possível a realização da audiência por causa de alguns contratempos. Foi o que explicou o presidente da câmara, vereador Léo Cavalcante (PTB).
A Presidente da Comissão de Saúde da Assembleia, deputada Valéria Macedo (PDT), disse depois de ter ouvido denúncias e reclamações de membros do conselho municipal de Saúde, vereadores e algumas pessoas da sociedade, que a situação da saúde de Rosário é mais séria do que ela imaginava. Sem o funcionamento regular do único hospital público da cidade e sem as medidas de saúde básica no município, ela não sabe como o povo está se virando para obter atendimento médico. Embora a Clínica da Prefeita Irlahi Linhares (PMDB), esteja conveniada com o SUS e com a Secretaria de Estado da Saúde – SES, mas ainda é pouco para o grande número de habitantes que tem a cidade.
Kátia Oliveira, presidente do conselho municipal de saúde, soltou o verbo para as deputadas, revelando todas as irregularidades que há na saúde rosariense, que vai da falta de médicos a não aplicação dos recursos dos programas federais. Segundo Kátia, o problema está na falta de gestão e não na falta de dinheiro.
Os vereadores também externaram suas indignações, e relataram que algumas clínicas particulares da cidade estão recebendo recursos do estado e não estão atendendo a população. É o caso da Clínica Roseana Sarney, que segundo vereadores pertence à ex-vereadora Graça Botentuit, que segundo eles, só abre as portas quando há fiscalização da CGU, Controladoria Geral da União. A clínica Nossa Senhora do Rosário também é conveniada com o SUS e o estado, mas segundo líder de governo, vereador Pedrosa Necó (PSB), a clínica atende a parte que lhe é paga pelo Sistema Único de Saúde.
A prefeita, por sua vez, lembrou da falta de dinheiro para investir na saúde do município. Irlahi expôs suas dificuldades em manter o hospital funcionando como a população quer, mas, diz lamentar a falta de recursos e ajudas para garantir o atendimento regular. A mesma conversa de sempre.
Após a reunião com vereadores, prefeita e sociedade, a comissão de saúde fez uma visita ao SESP e a Clínica “fantasma” Roseana Sarney (fechada), para ver de perto as irregularidades relatadas. As deputadas garantiram que irão intervir junto ao governo do estado, mais precisamente na Secretaria de estado da Saúde, para buscar alguma solução para tirar o município da falta de saúde pública. Porém, disse que a parte de Atenção Básica é com a prefeita Irlahi, uma vez que, os recursos são regulares e todo mês é depositado na conta da prefeitura para manutenção e garantias de atendimento à população na atenção básica.
Também ficou acertado entre as partes que a audiência pública vai acontecer, faltando acertar apenas alguns detalhes como local e data.
Vistorias ao hospital municipal Fonte: BF. |
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