Foto meramente ilustrativa |
O veredicto consensual da população é que o estado vem perdendo vertiginosamente a batalha contra a violência, a criminalidade desenfreada e o sentimento é o do terror coletivo, a certeza que todos somos vítimas ou porque já fazemos parte das frias estatísticas ou estamos sob perigo iminente.
Assim, ficamos submetidos à banalização da criminalidade e se instaura um forte temor na coletividade fruto do clima de insegurança que atinge a sociedade rosariense quase sem distinção de classes nas últimas décadas.
Há um rosário imenso de ocorrências criminosas que se estendem por toda a cidade cujas vítimas principais são os próprios jovens delinquentes envolvidos com o tráfico de drogas, mas que colocam pânico nos cidadãos de bem, principalmente pelo aumento no número de assaltos e tiroteios.
Por outro lado estudos demonstram que entre as principais causas da escalada da criminalidade no Maranhão, além das graves e históricas distorções sociais, desenvolvimento econômico insuficiente dificultando a modernização da estrutura produtiva por anos a fio, há um novo ingrediente extremamente maligno. Esse catalisador da barbárie tem sido o crack, movimentando fortunas, fabricando dependentes químicos induzidos à paranoia, que cresce em escala geométrica, multiplicando criminosos, semeando a morte.
Por outro lado estudos demonstram que entre as principais causas da escalada da criminalidade no Maranhão, além das graves e históricas distorções sociais, desenvolvimento econômico insuficiente dificultando a modernização da estrutura produtiva por anos a fio, há um novo ingrediente extremamente maligno. Esse catalisador da barbárie tem sido o crack, movimentando fortunas, fabricando dependentes químicos induzidos à paranoia, que cresce em escala geométrica, multiplicando criminosos, semeando a morte.
É um cenário que também cobre todo o território brasileiro que vive um processo de crescimento econômico estabanado, sem a construção de valores culturais, ideológicos, espirituais, onde se alastra o individualismo absoluto, a competição louca e propaga-se a ideia do "sucesso na vida" através do dinheiro fácil.
É um tecido social sem defesas morais, o que facilita a apologia do bizarro e da violência cujas vítimas principais têm sido os próprios jovens (como já mencionado anteriormente) seduzidos pelo mundo do crime e drogas, encontrando em Rosário um elo débil, propiciando o avanço galopante do narco-crack e sua violência.
Caso o governo estadual não adote medidas severas resgatando os espaços perdidos para a droga, a criminalidade, a tendência será o surgimento em Rosário de fenômenos típicos de uma sociedade encolerizada buscando outras formas de segurança e até de justiça paralela.
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