Depois de quase 10 dias de paralisação e poucas reuniões com o governo estadual autoritário de Roseana Sarney (PMDB), terminou nesta sexta-feira (02), a greve dos policiais militares e bombeiros do Maranhão, também conhecida como a "Greve das Botas".
A greve foi encerrada após o governo maranhense baixar a bola e aceitar negociar com os militares devido a grande pressão popular que por sua vez desgastou de vez a imagem da velha Oligarquia Sarney. Além do reajuste de 10,41% para 2012, o secretário de Projetos Especiais, senador João Alberto de Souza (representante do governo nas reuniões), ainda assegurou reajuste em 2013 e em 2014. Em valores reais, o salário alcançaria R$ 2.396,80 em 2013 e 2.564,00 em 2014.
Além disso, o vale-alimentação, que era de R$ 250,00, será reajustado para R$ 300,00 em 2012.
Os representantes dos grevistas, soldado Leite da PM e o sargento Jean Marry dos Bombeiros, ouviram a proposta do Governo do Maranhão e retornaram a Assembleia Legislativa e realizaram uma nova reunião, desta vez com o presidente da Comissão de Segurança da Assembleia, deputado Zé Carlos (PT) e em seguida com os demais grevistas que decidiram pelo fim do movimento.
Entretanto, os representantes do movimento e o Governo do Maranhão irão assinar agora um documento conjuntamente firmando o acordo. O retorno dos militares será imediato aos trabalhos, mas antes devem fazer uma carreata pela cidade.
Itens acordado entre o Governo do estado do Maranhão e militares:
1 – Anistia dos grevistas;
2 – Fim do R.D.E (Regulamento Disciplinar do Exército) para a Polícia Militar;
3 – Estipular o dia 1º de março, como data base;
4 – Instituir a Lei de Promoções;
5 – Criação de uma Comissão Paritária;
6 – Diminuição da carga horária de 72h para 40h;
7 – Reajuste de 10,41%, elevando o salário do soldado para R$ 2.240;
8 – Reajuste em 2013 e em 2014;
9 – Aumento do Vale Alimentação de R$ 250,00 para R$ 300,00.
Acho que a governadoura nao deveria ter aumentado salario dos soldados desonestos e sim dos onestos que pode contar nos dedos da mao sao poucos .
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