Morreu na madrugada desde sábado (10), aos 87 anos Dona Teté do cacuriá. Ela estava internada há um mês na UTI do hospital Carlos Macieira vítima de um AVC. O velório está sendo realizado na casa em que ela morava, na rua doa Guaranis, casa 34, Barés, no bairro João Paulo. O enterro será às 16h no cemitério da Pax União, em Paço do Lumiar. Dona Teté deixa uma filha, quatro netos, 12 bisnetos e dois tataranetos. A folclorista comandava um dos grupos de cacuriá mais famosos do Estado: o Cacuriá de Dona Teté.
Histórico
Almeirice da Silva Santos nasceu em pleno São João, no dia 27 de junho de 1924, no Sítio da Conceição, bairro do Batatã, em São Luís do Maranhão. Veio ao mundo pelas mãos de uma parteira, em casa mesmo, como todos em sua família de oito irmãos. O apelido de Teté foi dado no dia do seu batizado, a pedido do padre, que achava o nome Almeirice muito grande para uma menina tão pequenina.
Criada com a avó paterna e a madrinha – pois perdeu a mãe aos quatro anos de idade e o pai aos 14 – Dona Teté passou a infância na rua do Cisco, hoje Riachuelo, no bairro do João Paulo. Aos 12 anos começou a trabalhar como empregada doméstica e lavadeira, ofícios que só largou aos 58 para cantar cacuriá. Estudava em casa, fazendo cartilha, e frequentou a escola apenas até a 1ª série do ensino fundamental. Não pôde continuar os estudos por não ter como pagá-los e, também, pela necessidade de trabalhar. Mas todas essas dificuldades não foram obstáculo para que sua estrela viesse brilhar anos mais tarde.
Leia mais aqui e veja abaixo um vídeo sobre a folclorista:
Fonte: Blog do Décio Sá.
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