Na última quinta-feira (13) foi realizado mais uma Sessão do Tribunal do Júri Popular da Comarca de Rosário-MA que aconteceu no Palácio Dorotéria Queiroz (sede da Câmara Municipal) localizado na Praça Getúlio Vargas quando na ocasião Rogério Sales Veras foi condenado a 15 anos de prisão pela morte de um jovem nos anos 90.
A galeria do Palácio lotou de populares querendo justiça mesmo depois de quase duas décadas, numa das sessões mais demoradas dos últimos anos, começou por volta das 08h30min e terminou 02h30min do dia seguinte (14). O outro policial cuja identidade o RN vai preservar participou do julgamento apenas como testemunha de defesa e por várias vezes entrou em contradição com o réu e consigo fato que irritou a promotoria que acusou o Ministério Público (autor deste processo n° 11/1991) de negligência no caso.
História do caso John que comoveu todo Maranhão
Aconteceu num fim de semana de Junho de 1991, era período Junino e em plena noite na Praça Getúlio Vargas (Praça da Matriz) quando um grupo de quatro jovens jogaram pedras no antigo Jardim de Infância Amália Saldanha e no antigo posto da Polícia Militar que existiam naquela praça. Na ocasião dois guardas que estavam de plantão saíram em perseguição aos jovens. Um dos PMs era Rogério Sales Veras que portava uma metralhadora sem autorização, os PMs chegaram a pegar um dos jovens que se chamava John, porém o mesmo teria se soltado e num determinado momento recebeu um disparo da arma de Rogério que acertou em cheio a cabeça do rapaz.
O caso chocou a cidade, foram realizadas diversas passeatas pedindo justiça e houve uma grande repercussão em toda imprensa estadual na época, mas o caso ficou 19 anos sem solução.
A outra versão
No julgamento Rogério Sales Veras e o outro PM tentaram justificar que John teria se jogado em direção da arma provocando um disparo acidental, enquanto tentava tomar a arma.
Resultado foi quase uma vitória para o réu
O resultado de apenas 15 anos frustou muitos que assitiam a Sessão que acabou se tornando uma verdadeira vitória para o defensor público Tharsys Castro Bezerra Fialho e para o réu Rogério Sales Veras que se tiver bom comportamento na prisão vai estar em liberdade em poucos anos.
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