Maranhão - A Petrobrás conseguiu na quarta-feira a licença ambiental que precisava para iniciar as obras da megarrefinaria Premium de 20 bilhões de dólares em Rosário e Bacabeira no Maranhão, unidade que poderá ter 20 por cento de capital japonês.
De acordo com o diretor de Abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa, a previsão é de que as obras de terraplanagem durem pelo menos um ano, tempo mais do que suficiente para finalizar o projeto da unidade e as conversas com a provável parceira, a trading japonesa Marubeni.
"Recebemos a licença de instalação de infraestrutura ontem do órgão ambiental do Maranhão, já temos trator lá hoje e vamos começar a primeira fase da terraplanagem, que é a supressão vegetal", explicou Costa à Reuters.
O início da obra será marcado pela visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao local, na sexta-feira.
A Refinaria do Maranhão será a maior da América Latina, com capacidade para processar 600 mil barris diários de petróleo que serão transformados em derivados nobres para consumo nos mercados interno e externo, como diesel, nafta, coque, gás de cozinha (GLP) e querosene de aviação.
Parte dos produtos -que não incluirá gasolina- poderá ter como destino o mercado japonês, explicou Costa, que negocia com o país asiático uma parceria na qual a Petrobrás teria 80 por cento da refinaria e os japoneses, 20 por cento.
"Ainda estamos conversando, mas teremos a opção de colocar produtos no Japão", disse o executivo. "Assim como fizemos no acordo com a China", complementou, referindo-se ao empréstimo de 10 bilhões de dólares obtido em 2009 com o gigante asiático que também envolve fornecimento de derivados.
Com a descoberta do pré-sal, a produção de petróleo da Petrobrás vai saltar de 2 milhões de barris diários atuais para 3,34 milhões em 2015. Segundo determinação do governo brasileiro, o petróleo do pré-sal será vendido em forma de derivados para agregar valor.
Na primeira fase do empreendimento, prevista para ser concluída em setembro de 2013, a refinaria do Maranhão vai processar 300 mil b/d. Na segunda fase, que entra em operação em setembro de 2015, a capacidade será ampliada em mais 300 mil b/d.
Depois de ficar sem inaugurar uma refinaria desde 1980, a Petrobrás decidiu no início do governo Lula ampliar o parque de refino do país para casar a autossuficiência de produção, alcançada em 2006, com a de refino. A estatal tem 11 refinarias no país, quatro no exterior e cinco em construção.
Atualmente, a capacidade de refino da Petrobrás no Brasil é de 1,9 milhão de b/d, volume superior à demanda nacional de derivados, em torno de 1,8 milhão de b/d. A perspectiva da demanda no entanto é crescente.
Das refinarias que serão construídas, a unidade do Ceará, de 300 mil b/d, ainda aguarda a doação de terreno pelo governo do Estado, enquanto prosseguem as obras da refinaria de Pernambuco, de 200 mil b/d, em parceria com a estatal venezuelana PDVSA.
A empresa já tem planos de dobrar a capacidade do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, cujas obras também já começaram e processaria inicialmente 150 mil b/d.
De menor porte, com capacidade para 30 mil b/d, a refinaria do Rio Grande do Norte será ampliada para produzir gasolina e nafta petroquímica, além do gás liquefeito de petróleo (GLP), diesel e querosene de aviação (QAV) que já processa.
Com informações do Reuters.
"Recebemos a licença de instalação de infraestrutura ontem do órgão ambiental do Maranhão, já temos trator lá hoje e vamos começar a primeira fase da terraplanagem, que é a supressão vegetal", explicou Costa à Reuters.
O início da obra será marcado pela visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao local, na sexta-feira.
A Refinaria do Maranhão será a maior da América Latina, com capacidade para processar 600 mil barris diários de petróleo que serão transformados em derivados nobres para consumo nos mercados interno e externo, como diesel, nafta, coque, gás de cozinha (GLP) e querosene de aviação.
Parte dos produtos -que não incluirá gasolina- poderá ter como destino o mercado japonês, explicou Costa, que negocia com o país asiático uma parceria na qual a Petrobrás teria 80 por cento da refinaria e os japoneses, 20 por cento.
"Ainda estamos conversando, mas teremos a opção de colocar produtos no Japão", disse o executivo. "Assim como fizemos no acordo com a China", complementou, referindo-se ao empréstimo de 10 bilhões de dólares obtido em 2009 com o gigante asiático que também envolve fornecimento de derivados.
Com a descoberta do pré-sal, a produção de petróleo da Petrobrás vai saltar de 2 milhões de barris diários atuais para 3,34 milhões em 2015. Segundo determinação do governo brasileiro, o petróleo do pré-sal será vendido em forma de derivados para agregar valor.
Na primeira fase do empreendimento, prevista para ser concluída em setembro de 2013, a refinaria do Maranhão vai processar 300 mil b/d. Na segunda fase, que entra em operação em setembro de 2015, a capacidade será ampliada em mais 300 mil b/d.
Depois de ficar sem inaugurar uma refinaria desde 1980, a Petrobrás decidiu no início do governo Lula ampliar o parque de refino do país para casar a autossuficiência de produção, alcançada em 2006, com a de refino. A estatal tem 11 refinarias no país, quatro no exterior e cinco em construção.
Atualmente, a capacidade de refino da Petrobrás no Brasil é de 1,9 milhão de b/d, volume superior à demanda nacional de derivados, em torno de 1,8 milhão de b/d. A perspectiva da demanda no entanto é crescente.
Das refinarias que serão construídas, a unidade do Ceará, de 300 mil b/d, ainda aguarda a doação de terreno pelo governo do Estado, enquanto prosseguem as obras da refinaria de Pernambuco, de 200 mil b/d, em parceria com a estatal venezuelana PDVSA.
A empresa já tem planos de dobrar a capacidade do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, cujas obras também já começaram e processaria inicialmente 150 mil b/d.
De menor porte, com capacidade para 30 mil b/d, a refinaria do Rio Grande do Norte será ampliada para produzir gasolina e nafta petroquímica, além do gás liquefeito de petróleo (GLP), diesel e querosene de aviação (QAV) que já processa.
Com informações do Reuters.
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