O município de Rosário teve a menor cobertura vacinal entre as regiões no combate a febre aftosa, 70,36%.

A Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA), órgão da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), divulgou o índice de cobertura vacinal da segunda etapa da campanha contra a febre aftosa realizada no segundo semestre do ano passado: 95,50%, com o efetivo de 6.714.926 animais.

Na primeira etapa, realizada em maio do ano passado, a cobertura vacinal chegou a 95,99%. Os índices estão acima, portanto, do recomendado pelo Ministério da Agricultura que é de no mínimo 90%.

O município de Rosário teve a menor cobertura vacinal entre as regiões, 70,36%. Segundo o diretor-geral da Aged-MA, Luis Augusto Santos de Almeida, a partir da mudança de status zona livre da aftosa, o rebanho bovino do Maranhão, hoje estimado em 7 milhões de cabeças, seja duplicado, num prazo de seis a oito anos. A mudança vai impulsionar o setor para o macro mercado nacional e internacional.

“Há uma esforço incansável da governadora Roseana Sarney e do secretario de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Afonso Ribeiro em ampliar a vocação do Maranhão de ser um pólo produtor de carne e derivados e alcançar o novo status. Essa é uma meta a ser atingida este ano”, aposta Luís Almeida.

O secretário Afonso Ribeiro explica que a prioridade da governadora Roseana Sarney é desenvolver o setor agropecuário, trazendo inclusão social, geração de renda e mais qualidade de vida aos maranhenses.

Para avançar no panorama econômico da agropecuária, o Governo do Estado deu início à operacionalização de duas correções recomendadas pela auditoria realizada por técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em novembro do ano passado: a digitalização das Guias de Transporte Animal (GTAs) referentes ao ano de 2009 e o georreferenciamento de propriedades e produtores rurais em 11 municípios.

São ajustes imprescindíveis, de acordo com o diretor da Aged-MA, para que o Maranhão avance da zona sanitária da aftosa de médio risco para livre com vacinação.

Luiz Augusto Almeida enfatiza que na auditoria realizada pelos técnicos do Mapa foram observadas as duas fragilidades no Programa Estadual de Combate à Febre Aftosa que podem ser sanadas rapidamente. “A digitação das GTAs foi iniciada dia 4 deste mês, bem como o treinamento de técnicos da AGED na utilização de GPS com o objetivo de localizar propriedades rurais nos 11 municípios”, informou.

Os municípios são: Anajatuba, Brejo de Areia, Campestre do Maranhão, Carutapera, Centro do Guilherme, Loreto, São Domingos, Sambaíba, São Félix de Balsas, São João do Paraíso e São Raimundo das Mangabeiras. Em seguida serão mais 24, conforme recomendação dos auditores. Atualmente, existem 70.802 propriedades georreferenciadas em 206 municípios maranhenses.

Em março, a auditoria do Ministério da Agricultura retorna ao Maranhão, para que seja marcada sorologia com vistas que vão comprovar ou não a presença de atividade viral no rebanho maranhense.

Para acompanhar e ajudar na auditoria do Ministério da Agricultura, a Aged-MA coloca à disposição dos inspetores, 18 escritórios regionais, 79 unidades veterinárias e 112 escritórios de atendimento à comunidade.