A empresa Westerngeco Serviços de Sísmica recebeu licença do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) para pesquisa sísmica 3D (três dimensões) em blocos da bacia sedimentar Pará-Maranhão que foram licitados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) na Nona Rodada. O levantamento sísmico terá início em noVembro e deve durar dois meses.
Segundo explicou o diretor da Westerngeco, Cesar Purchio, os dados a serem levantados na pesquisa sísmica serão não exclusivos, ou seja, são de total iniciativa da empresa e não a partir de contratação dos investidores que arremataram blocos na bacia Pará-Maranhão.
De acordo com a legislação da ANP, que autorizou a Westerngeco a realizar a sísmica 3D, dia 11 de agosto deste ano, essas informações, que são o primeiro passo para a exploração e produção de petróleo, poderão ser comercializadas a empresas interessadas para interpretação dos dados.
Cesar Purchio disse que outros mapeamentos geofísicos foram realizados pela empresa no Maranhão há alguns anos, inclusive para a Petrobras, detentora de vários blocos arrematados na região.
É justamente na bacia Pará-Maranhão que o mega-empresário Eike Batista aposta suas fichas. Sua empresa, a OGX, arrematou cinco blocos, também na Nona Rodada de Licitações da ANP, pelo valor de R$ 8,18 milhões. Os investimentos em exploração estão estimados em R$ 310 milhões e deverão começar a partir do próximo mês.
Ano que vem, a OGX ampliará seu trabalho de pesquisa visando à exploração de petróleo e gás no Maranhão, na Bacia Terrestre do Parnaíba, para onde serão canalizados R$ 60 milhões em investimentos.
Nessa mesma bacia, a Petrobras, a americana Devon e a Vale deverão executar uma campanha de aquisição de dados sísmicos 2D no bloco BT-PN-3, que, se aprovada, poderá ser iniciada no segundo trimestre de 2010. Somente depois da aquisição, processamento e avaliação destes dados é que a parceria vai avaliar a possibilidade de executar a perfuração de poço exploratório.
Barreirinhas
Em fevereiro deste ano, a empresa americana Devon Energy trouxe para a costa maranhense o navio-sonda Deepwater Discovery, que realizou a perfuração de um poço na Bacia de Barreirinhas, no bloco BM-BAR-3. No fim da campanha, a empresa comunicou à ANP ter encontrado indícios de gás natural na Bacia de Barreirinhas, mas sem valor comercial.
Com o encerramento das atividades da Devon, o navio- sonda Deepwater Discovery passou a servir a Petrobras na perfuração de um poço no bloco BM-BAR-1, também na Bacia de Barreirinhas. Segundo a companhia, a campanha foi concluída dia 31 de agosto, atingindo uma profundidade de 5.452 metros.
De acordo com informações da assessoria de comunicação da Petrobras, os dados do poço ainda se encontram em fase de análise, e a reclassificação definitiva ainda não foi concluída. Somente após a conclusão da análise dos resultados do poço a decisão sobre futuras operações na área será definida.
O levantamento sísmico é o passo inicial para exploração e produção do petróleo. É a sísmica que indica o caminho para a perfuração e analisa os possíveis reservatórios onde se concentram o petróleo e o gás natural. Trata-se de uma atividade e risco e custo elevados e que requer tecnologia avançada. No Brasil, até o fim do monopólio a Petrobras havia levantado cerca de 980 mil quilômetros de sísmica 2D e 28 mil quilômetros quadrados de sísmica 3D. Depois da abertura do mercado foram recolhidos mais 332 mil quilômetros de sísmica 2D e 136 mil quilômetros quadrados de sísmica 3D.
Segundo explicou o diretor da Westerngeco, Cesar Purchio, os dados a serem levantados na pesquisa sísmica serão não exclusivos, ou seja, são de total iniciativa da empresa e não a partir de contratação dos investidores que arremataram blocos na bacia Pará-Maranhão.
De acordo com a legislação da ANP, que autorizou a Westerngeco a realizar a sísmica 3D, dia 11 de agosto deste ano, essas informações, que são o primeiro passo para a exploração e produção de petróleo, poderão ser comercializadas a empresas interessadas para interpretação dos dados.
Cesar Purchio disse que outros mapeamentos geofísicos foram realizados pela empresa no Maranhão há alguns anos, inclusive para a Petrobras, detentora de vários blocos arrematados na região.
É justamente na bacia Pará-Maranhão que o mega-empresário Eike Batista aposta suas fichas. Sua empresa, a OGX, arrematou cinco blocos, também na Nona Rodada de Licitações da ANP, pelo valor de R$ 8,18 milhões. Os investimentos em exploração estão estimados em R$ 310 milhões e deverão começar a partir do próximo mês.
Ano que vem, a OGX ampliará seu trabalho de pesquisa visando à exploração de petróleo e gás no Maranhão, na Bacia Terrestre do Parnaíba, para onde serão canalizados R$ 60 milhões em investimentos.
Nessa mesma bacia, a Petrobras, a americana Devon e a Vale deverão executar uma campanha de aquisição de dados sísmicos 2D no bloco BT-PN-3, que, se aprovada, poderá ser iniciada no segundo trimestre de 2010. Somente depois da aquisição, processamento e avaliação destes dados é que a parceria vai avaliar a possibilidade de executar a perfuração de poço exploratório.
Barreirinhas
Em fevereiro deste ano, a empresa americana Devon Energy trouxe para a costa maranhense o navio-sonda Deepwater Discovery, que realizou a perfuração de um poço na Bacia de Barreirinhas, no bloco BM-BAR-3. No fim da campanha, a empresa comunicou à ANP ter encontrado indícios de gás natural na Bacia de Barreirinhas, mas sem valor comercial.
Com o encerramento das atividades da Devon, o navio- sonda Deepwater Discovery passou a servir a Petrobras na perfuração de um poço no bloco BM-BAR-1, também na Bacia de Barreirinhas. Segundo a companhia, a campanha foi concluída dia 31 de agosto, atingindo uma profundidade de 5.452 metros.
De acordo com informações da assessoria de comunicação da Petrobras, os dados do poço ainda se encontram em fase de análise, e a reclassificação definitiva ainda não foi concluída. Somente após a conclusão da análise dos resultados do poço a decisão sobre futuras operações na área será definida.
O levantamento sísmico é o passo inicial para exploração e produção do petróleo. É a sísmica que indica o caminho para a perfuração e analisa os possíveis reservatórios onde se concentram o petróleo e o gás natural. Trata-se de uma atividade e risco e custo elevados e que requer tecnologia avançada. No Brasil, até o fim do monopólio a Petrobras havia levantado cerca de 980 mil quilômetros de sísmica 2D e 28 mil quilômetros quadrados de sísmica 3D. Depois da abertura do mercado foram recolhidos mais 332 mil quilômetros de sísmica 2D e 136 mil quilômetros quadrados de sísmica 3D.
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