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Advertência a Governadora: Professores maranhenses decidem parar por 48 horas

Ao dar segmento às manifestações da Campanha Salarial 2009, o Sinproesemma inicia uma paralisação de 48 horas. Em todo o Estado haverá manifestação. Em São Luís, hoje, 29 de setembro a programação acontece nas escolas, com reuniões e debates entre professores, pais e alunos. Na quarta-feira, 30, haverá assembleia, às 8 horas, a ser realizada no prédio de Arquitetura da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), localizada na Rua da Estrela, centro histórico de São Luís.

Na última assembleia realizada pela categoria (dia 21) os participantes decidiram a rejeição da contraproposta do governo do Estado de recomposição salarial de 6,1% e reafirmar a reivindicação de 19,2%. Foi aprovado o indicativo de uma paralisação de advertência de 48 horas nos dias 29 e 30 de setembro. Também ficou decidido que a categoria se manterá em estado de greve até a aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e do Estatuto do Educador, que inclua os funcionários de escola.

A contraproposta do governo havia sido apresentada na última terça-feira (dia 15), quando representantes do Sinproesemma e os secretários César Pires (Educação), Luciano Moreira (Administração) e João Abreu (Casa Civil) se reuniram para a quinta rodada de negociações entre as partes.

Baseado na pauta de reivindicações da categoria protocolada no dia 11 de maio, o Sinproesemma levou para as duas últimas reuniões a proposta de uma recomposição salarial de emergência, a ser aplicada até a elaboração do PCCS e o Estatuto do Educador. A referência é o percentual de 19,2%, índice pelo qual foi reajustado o valor aluno/ano do Fundeb.

Mas segundo o presidente da entidade, professor Júlio Pinheiro, pouco se avançou. “Inicialmente, os representantes do governo apresentaram proposta de recomposição de 4,1%. Ao final da reunião, fizeram uma nova proposta de 6,1%, que somados à antecipação em abril de 5,9% alcança os 12,35%”, explica Júlio Pinheiro. “Mas nada foi acordado, pois está abaixo do reivindicado pela categoria”, conclui.

Haverá outras assembleias regionais, mas, de acordo Júlio Pinheiro a tendência é que todas tomem a mesma decisão. Concluído o processo, os diretores do Sinproesemma comunicarão o governo da decisão da categoria e cobrarão novas reuniões.

Júlio Pinheiro explicou que o estado de greve é necessário para que a categoria fique alerta e mobilizada, pronta para cruzar os braços. “É um estado de prontidão, para fazer uma analogia militar, isto é, a qualquer momento, dependendo do avanço ou não das negociações, podemos começar a paralisação”.

Na quarta-feira, durante o Dia Nacional de Luta pelo Piso Salarial, o Sinproesemma distribuiu um manifesto em que alertava a sociedade: “está nas mãos do governo atender às reivindicações dos educadores e evitar prejuízos aos alunos e alunas da rede estadual de educação devido a uma paralisação por tempo indeterminado”.


Com informações do SINPROESEMMA.
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3 comentários:

  1. Êba!!! O RN voltouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu.

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  2. Bem feito para aqueles que queriam a Rosengana de volta tai a crise nas áreas de segurança, saúde, educação e cultura.

    Roseana acabou com a patrulha nos bairros, a saúde ta parada, educação só funciona nas cidades onde os prefeitos votam com césar pira e a cultura morreu...

    A familia Sarney só ganha no tapetão, ano que vem vão perder feio de novo.

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