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Escassez de areia faz preço do metro cúbico disparar em SL e exploração aumentar em Rosário

Foto - Draga retirando areia no Rio Itapecuru em Rosário - MA



O fechamento das jazidas na Ilha de São Luís provocou a escassez do produto, a elevação do preço em até mais de 500 por cento, dependendo do local a ser adquirido e um aumento histórico nas vendas em Rosário, onde diariamente centenas de caçambas estão recolhendo areia. A carrada de areia chegou a 800 reais, e um metro cúbico sendo adquirido de 80 a 100 reais nos depósitos de material de construção de São Luís que compram diretamente das jazidas de Rosário, onde o material cada vez mais procurado é extraído através de dragas no Rio Itapecuru ou nas jazidas, e a maioria dos reponsáveis pela exploração do produto não possuem licença ambiental e podem ter seus empreendimentos fechados a qualquer instante pelas autoridades rosarienses.

Nos próximos dias é aguardado um posicionamento da Prefeitura Municipal de Rosário, pois nos últimos anos nada se fez para controlar a exploração de areia e outras matérias primas que agora batem recordes de procura. Não existem postos permanentes de fiscalização e a recém criada Secretaria Municipal de Juventude e Meio Ambiente ainda não possui estrutura básica para fiscalizar, como por exemplo, um carro a disposição, ouvidoria, prédio e funcionários.

Até o momento, ainda não apareceu, de forma cristalina, quem mandou interditar as jazidas de areia da Grande São Luís, principalmente as de Porto Grande: se a Secretarias do Meio Ambiente ou o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão ligado ao Ibama, este deixando de conceder as licenças.

De acordo com a assessoria do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), o problema ainda não foi objetivo de deliberação pela diretoria. Os pequenos proprietários dizem que, para as grandes construtoras abrigadas nessa entidade, o problema da falta de areia ainda não as atingiu, porque têm estrutura para garantir o seu abastecimento. O que não ocorre com o comércio de material de construção, os pequenos construtores e os consumidores individuais

O empresário Roberval Garcia Cavalcanti, estabelecido na avenida Camboa, no bairro da Liberdade, informa que, para ter areia em seu depósito, está mandando "puxar" em Rosário. "Aí o custo vai lá pra cima", avisa. E ele mesmo acha absurdo um metro cúbico de areia ter preço superior a 50 reais. "Afasta o consumidor e desemprega muita gente, principalmente pedreiro e ajudante", lamentou.

Empresários que não querem se identificar acham que o fechamento das jazidas de areia é defendida por grandes empresas que estão instaladas ou se instalando no Distrito Industrial de São Luís. "Só falta saber o motivo disso", preocupa-se um deles.

Enquanto isso, Deusadeth Maria da Silva, residente na rua Jerônimo Viveiros, no bairro da Alemanha, adiou a reforma que faria em sua casa. Um das razões, segundo ela, é o inverno rigoroso que se abate sobre São Luís. "O outro motivo é o preço da areia, que está mais alto que o do cimento. Vou esperar o inverno abrandar e o preço da areia baixar para começar a minha reforma", disse consolada.

Seguindo o raciocínio de Deusadeth, quem desejar construir, agora, um castelo de areia vai ter muitas dificuldades. É preferível sonhar acordado e exigir uma proividência das instituições a quem o problema está afeto.
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1 comentários:

  1. como ´e que nos vamos construi com a areia cara. o que o gorveno devia fazer e' da licenca e fiscalizar os donos de draga para trabalhar dendro das leis.
    e outra coisa faz e bem para os rios que' tam tudo aterrados cheios de croas no meio dos rios tem rios no nosso estado que verao pasam de bicicleta carros por dentro do rio;

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