Os jovens brasileiros são bem intencionados em relação ao meio ambiente, só que não sabem o que fazer para salvar o planeta e uma parcela significativa da juventude sequer pretende abrir mão do conforto em benefício das causas ambientais. É o que revela o 4º Dossiê Universo Jovem, da MTV Brasil, que ouviu 2.579 adolescentes e jovens com idade entre 12 e 30 anos, das classes A, B e C, nas principais capitais brasileiras.
O levantamento mostra também o desconhecimento dos inquiridos. Meninos e meninas acreditam que não jogar lixo no chão já é uma ação suficiente para evitar o aquecimento global e preservar a natureza. Mas também manifestam preocupação com o destino da água e das florestas, colocando-a logo depois de questões como a violência, o desemprego e as drogas. O aquecimento global e o temor com a poluição são citados, respectivamente, por 24% e 20% dos pesquisados.
A pesquisa da MTV faz ainda uma classificação interessante dos jovens pesquisados. Classifica-os como: comprometidos (17%, que conhecem e valorizam as causas ambientais), teóricos (26%, têm informação, mas não estão dispostos a sacrifícios pessoais), refratários (20%, grupo que menos valoriza as causas ambientais e não pretende fazer nada em favor do planeta), intuitivos (21%, não dominam o assunto), ecoalienados (16%, são resistentes à reciclagem, não se preocupam com o futuro e contribuem muito pouco para a defesa do planeta).
Diante de tal diversidade, não é de admirar que muitos jovens tenham dificuldade até mesmo para dominar conceitos comuns à linguagem ambiental. O questionamento revelou que, de cada 10 entrevistados, seis não sabem explicar o que é sustentabilidade. Quem tem menos idade acha que significa sustentar-se sozinho, ter renda ou carro próprios. O desconhecimento da terminologia, porém, não significa que a juventude esteja alienada em relação à preservação da vida no planeta.
Embora ainda seja pequena a mobilização de adolescentes e jovens na defesa do meio ambiente, como demonstrou a pesquisa da MTV, ela ainda é maior do que a da população geral. Por exemplo: 23% dos entrevistados se preocupam em fechar as torneiras, enquanto a média da população é de 7%. Não jogar lixo na rua é medida de 55% dos entrevistados, exemplo seguido por apenas 24% da população geral. São sinais positivos. Se são os filhos que conscientizam os pais a usarem o cinto de segurança, por exemplo, quando atingidos por campanhas bem-feitas, eles também podem vir a ajudá-los a entender a necessidade de racionalizar os recursos naturais e preservá-los para as gerações futuras.
Afinal, são exatamente esses jovens que herdarão o planeta, com os danos que as gerações passadas e as atuais vêm causando, mas também com a tecnologia e o conhecimento que lhes possibilitarão recuperar o que já foi danificado. Nesse sentido, nada é mais importante do que a conscientização – e estudos como o que está sendo divulgado agora servem de referência para a adoção de políticas públicas e atitudes coletivas mais eficientes.
“São exatamente esses jovens que herdarão o planeta”.
O levantamento mostra também o desconhecimento dos inquiridos. Meninos e meninas acreditam que não jogar lixo no chão já é uma ação suficiente para evitar o aquecimento global e preservar a natureza. Mas também manifestam preocupação com o destino da água e das florestas, colocando-a logo depois de questões como a violência, o desemprego e as drogas. O aquecimento global e o temor com a poluição são citados, respectivamente, por 24% e 20% dos pesquisados.
A pesquisa da MTV faz ainda uma classificação interessante dos jovens pesquisados. Classifica-os como: comprometidos (17%, que conhecem e valorizam as causas ambientais), teóricos (26%, têm informação, mas não estão dispostos a sacrifícios pessoais), refratários (20%, grupo que menos valoriza as causas ambientais e não pretende fazer nada em favor do planeta), intuitivos (21%, não dominam o assunto), ecoalienados (16%, são resistentes à reciclagem, não se preocupam com o futuro e contribuem muito pouco para a defesa do planeta).
Diante de tal diversidade, não é de admirar que muitos jovens tenham dificuldade até mesmo para dominar conceitos comuns à linguagem ambiental. O questionamento revelou que, de cada 10 entrevistados, seis não sabem explicar o que é sustentabilidade. Quem tem menos idade acha que significa sustentar-se sozinho, ter renda ou carro próprios. O desconhecimento da terminologia, porém, não significa que a juventude esteja alienada em relação à preservação da vida no planeta.
Embora ainda seja pequena a mobilização de adolescentes e jovens na defesa do meio ambiente, como demonstrou a pesquisa da MTV, ela ainda é maior do que a da população geral. Por exemplo: 23% dos entrevistados se preocupam em fechar as torneiras, enquanto a média da população é de 7%. Não jogar lixo na rua é medida de 55% dos entrevistados, exemplo seguido por apenas 24% da população geral. São sinais positivos. Se são os filhos que conscientizam os pais a usarem o cinto de segurança, por exemplo, quando atingidos por campanhas bem-feitas, eles também podem vir a ajudá-los a entender a necessidade de racionalizar os recursos naturais e preservá-los para as gerações futuras.
Afinal, são exatamente esses jovens que herdarão o planeta, com os danos que as gerações passadas e as atuais vêm causando, mas também com a tecnologia e o conhecimento que lhes possibilitarão recuperar o que já foi danificado. Nesse sentido, nada é mais importante do que a conscientização – e estudos como o que está sendo divulgado agora servem de referência para a adoção de políticas públicas e atitudes coletivas mais eficientes.
“São exatamente esses jovens que herdarão o planeta”.
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