Desde o início do ano legislativo, é um desgaste atrás do outro no Senado. O presidente, senador José Sarney, alega ser função normal de a Polícia Legislativa cuidar dos imóveis da família dele no Maranhão. Seria função normal da Polícia Federal. Mas como na última vez que a Polícia Federal entrou em imóvel da família deu problema, o presidente Sarney não confia. Preferiu enviar a segurança do senado para evitar a explosão.
Quanto ao apartamento oficial a serviço dos filhos do diretor de Recursos Humanos do Senado, é bom lembrar que só apareceu porque ele é candidato a substituir Agaciel Maia na direção-geral. Ao que parece, um substituto à altura... O “Correio Braziliense” de quinta-feira (12) revelou que ele havia comprado uma mansão no Lago Sul em 1991 e a registrado em nome de um filho estudante e sem renda. Passou a morar na mansão, mas em 1999 pediu um apartamento do Senado, construído com o dinheiro dos nossos impostos, para seu filho dele, agora casado e dentista, morar. O filho se separou, mas a ex- mulher continuou a ocupar o apartamento. quando ela saiu, o apartamento foi reformado – às nossas custas, é claro – e passou a ser ocupado por outro filho, recém-casado. O funcionário Zoghbi informou ao senado – informou é eufemismo, desculpem. Ele mentiu ao Senado que ocupava o apartamento e anunciou ontem que o devolve, depois da descoberta do “Correio Braziliense”.
A devolução é uma confissão pós-flagrante. A mentira durou dez anos, em que o contribuinte teve de dar habitação a dois homens só por eles serem filhos de um funcionário do Senado que, inexplicavelmente, tem direito à residência fornecida pelo erário como se estivesse obrigado a morar em lugar inóspito. Ainda falta dizer que o filho dentista do diretor de Recursos Humanos tem estado lotado em diversos setores do Senado nesses últimos anos. Mais um caso de dinastia por lá. Por falar em dinastia, a mansão de Zoghbi é de muito bom gosto, ao contrário daquele castelo em Minas Gerais. (Do Bom Dia Brasil / Rede Globo).
Quanto ao apartamento oficial a serviço dos filhos do diretor de Recursos Humanos do Senado, é bom lembrar que só apareceu porque ele é candidato a substituir Agaciel Maia na direção-geral. Ao que parece, um substituto à altura... O “Correio Braziliense” de quinta-feira (12) revelou que ele havia comprado uma mansão no Lago Sul em 1991 e a registrado em nome de um filho estudante e sem renda. Passou a morar na mansão, mas em 1999 pediu um apartamento do Senado, construído com o dinheiro dos nossos impostos, para seu filho dele, agora casado e dentista, morar. O filho se separou, mas a ex- mulher continuou a ocupar o apartamento. quando ela saiu, o apartamento foi reformado – às nossas custas, é claro – e passou a ser ocupado por outro filho, recém-casado. O funcionário Zoghbi informou ao senado – informou é eufemismo, desculpem. Ele mentiu ao Senado que ocupava o apartamento e anunciou ontem que o devolve, depois da descoberta do “Correio Braziliense”.
A devolução é uma confissão pós-flagrante. A mentira durou dez anos, em que o contribuinte teve de dar habitação a dois homens só por eles serem filhos de um funcionário do Senado que, inexplicavelmente, tem direito à residência fornecida pelo erário como se estivesse obrigado a morar em lugar inóspito. Ainda falta dizer que o filho dentista do diretor de Recursos Humanos tem estado lotado em diversos setores do Senado nesses últimos anos. Mais um caso de dinastia por lá. Por falar em dinastia, a mansão de Zoghbi é de muito bom gosto, ao contrário daquele castelo em Minas Gerais. (Do Bom Dia Brasil / Rede Globo).
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