Com a quase totalidade dos votos, unindo governo e oposição, o deputado Marcelo Tavares (PSB) foi eleito nesta segunda-feira, 1º, presidente da Assembléia Legislativa para o biênio 2009-2010. Dos 42 deputados, ele recebeu o apoio de 41. A petista Helena Heluy absteve-se de votar. A eleição também confirmou os demais membros da Mesa Diretora, que tomará posse no dia 1º de fevereiro de 2009. Para Marcelo Tavares, o apoio unânime dos deputados ao seu nome dá legitimidade a sua gestão, mas aumenta a cobrança por resultados. “Ser presidente da Assembléia como candidato único, com o apoio de todos os segmentos políticos deste Poder, é uma grande responsabilidade”, declarou antes do início da votação. Em sua opinião, essa convergência representa o amadurecimento das forças políticas do parlamento. “O Maranhão nunca será justo e livre sem um parlamento autônomo e atuante”.
Repetindo a fórmula de consenso, aplicada na atual gestão, os nove cargos da Mesa Diretora foram divididos entre governistas e oposicionistas. A oposição ficou com os cargos de 1º e 4º secretários - entregues aos deputados Antônio Pereira e Raimundo Cutrim, ambos do DEM - e de 2º e 3º vice-presidentes, que ficaram com os deputados Max Barros (DEM) e Victor Mendes (PV). Além da presidência com Marcelo Tavares, a base aliada foi contemplada com os cargos de 2º e 3º secretários, a serem ocupados pelos deputados Valdinar Barros (PT) e Stênio Rezende (PSDB); e de 1º e 4º vice-presidentes, para os deputados Camilo Figueiredo (PDT) e Rigo Teles (PSDB). CANDIDATURAS AVULSAS O consenso que selou a eleição de Marcelo Tavares não se repetiu na composição para os cargos de 2º e 4º secretários da Mesa Diretora. Foram registradas as candidaturas avulsas dos deputados Cleide Coutinho (PSDB) e Marcos Caldas (PTdoB), que disputaram as respectivas vagas com os deputados Valdinar Barros (PT) e Raimundo Cutrim (DEM). O deputado Penaldon Jorge (PSC) também registrou candidatura avulsa para concorrer ao cargo de 2º secretário, mas renunciou e declarou apoio a Cleide Coutinho, minutos antes do início da votação.
Em tom de desabafo, Cleide Coutinho lembrou que foi convidada a compor uma chapa única para a Mesa Diretora, tendo sido indicada ao cargo de 2ª secretária, posição que se manteve até a última sexta-feira, 28. Mas durante o final de semana seu nome foi substituído pelo de Valdinar Barros (segundo ela, sem que a mudança lhe fosse comunicada). “Sem mais nem menos, fui excluída e não posso ficar calada”.
Marcos Caldas também discordou da composição da chapa. Ele alegou que a proporcionalidade não foi obedecida, porque o Bloco Progressista (26 deputados) têm 10 deputados a mais que o Bloco de Oposição (16 deputados), e uma divisão justa, em sua opinião, deveria contemplar a maior bancada com seis cargos e não cinco, como estava registrado. Em razão das duas candidaturas avulsas, a chapa foi votada de forma incompleta, deixando vagos os cargos de 2º e 4º secretários, escolhidos em votação subseqüente. A chapa obteve 40 votos, com exceção de Helena Heluy, que se absteve de votar em todos os cargos da Mesa, e César Pires, que votou apenas para o cargo de presidente. Cleide Coutinho obteve 13 votos contra 27 de Valdinar Barros. Com 11 votos, Marcos Caldas perdeu a disputa contra Cutrim, que foi eleito com 28 votos.
ABSTENÇÕES
Helena Heluy absteve-se de votar em todos os cargos da Mesa Diretora e declarou por escrito as três razões que a motivaram: “1 – contra a intromissão, mais uma vez, do Poder Executivo nas decisões deste Parlamento; 2 – contra o desrespeito ao direito à participação da mulher na Mesa Diretora desta Casa; 3 – em respeito a todas as crianças e adolescentes do Maranhão e do meu país”. O deputado César Pires (DEM) votou apenas em Marcelo Tavares para presidente e absteve-se com relação aos demais cargos da Mesa. Penaldon Jorge não votou no candidato a 3º vice-presidente, o deputado Victor Mendes. Joaquim Haickel (PMDB) não declarou voto na disputa isolada para o cargo de 2º secretário, entre Cleide Coutinho e Valdinar Barros.
Fonte: AL/MA.
Repetindo a fórmula de consenso, aplicada na atual gestão, os nove cargos da Mesa Diretora foram divididos entre governistas e oposicionistas. A oposição ficou com os cargos de 1º e 4º secretários - entregues aos deputados Antônio Pereira e Raimundo Cutrim, ambos do DEM - e de 2º e 3º vice-presidentes, que ficaram com os deputados Max Barros (DEM) e Victor Mendes (PV). Além da presidência com Marcelo Tavares, a base aliada foi contemplada com os cargos de 2º e 3º secretários, a serem ocupados pelos deputados Valdinar Barros (PT) e Stênio Rezende (PSDB); e de 1º e 4º vice-presidentes, para os deputados Camilo Figueiredo (PDT) e Rigo Teles (PSDB). CANDIDATURAS AVULSAS O consenso que selou a eleição de Marcelo Tavares não se repetiu na composição para os cargos de 2º e 4º secretários da Mesa Diretora. Foram registradas as candidaturas avulsas dos deputados Cleide Coutinho (PSDB) e Marcos Caldas (PTdoB), que disputaram as respectivas vagas com os deputados Valdinar Barros (PT) e Raimundo Cutrim (DEM). O deputado Penaldon Jorge (PSC) também registrou candidatura avulsa para concorrer ao cargo de 2º secretário, mas renunciou e declarou apoio a Cleide Coutinho, minutos antes do início da votação.
Em tom de desabafo, Cleide Coutinho lembrou que foi convidada a compor uma chapa única para a Mesa Diretora, tendo sido indicada ao cargo de 2ª secretária, posição que se manteve até a última sexta-feira, 28. Mas durante o final de semana seu nome foi substituído pelo de Valdinar Barros (segundo ela, sem que a mudança lhe fosse comunicada). “Sem mais nem menos, fui excluída e não posso ficar calada”.
Marcos Caldas também discordou da composição da chapa. Ele alegou que a proporcionalidade não foi obedecida, porque o Bloco Progressista (26 deputados) têm 10 deputados a mais que o Bloco de Oposição (16 deputados), e uma divisão justa, em sua opinião, deveria contemplar a maior bancada com seis cargos e não cinco, como estava registrado. Em razão das duas candidaturas avulsas, a chapa foi votada de forma incompleta, deixando vagos os cargos de 2º e 4º secretários, escolhidos em votação subseqüente. A chapa obteve 40 votos, com exceção de Helena Heluy, que se absteve de votar em todos os cargos da Mesa, e César Pires, que votou apenas para o cargo de presidente. Cleide Coutinho obteve 13 votos contra 27 de Valdinar Barros. Com 11 votos, Marcos Caldas perdeu a disputa contra Cutrim, que foi eleito com 28 votos.
ABSTENÇÕES
Helena Heluy absteve-se de votar em todos os cargos da Mesa Diretora e declarou por escrito as três razões que a motivaram: “1 – contra a intromissão, mais uma vez, do Poder Executivo nas decisões deste Parlamento; 2 – contra o desrespeito ao direito à participação da mulher na Mesa Diretora desta Casa; 3 – em respeito a todas as crianças e adolescentes do Maranhão e do meu país”. O deputado César Pires (DEM) votou apenas em Marcelo Tavares para presidente e absteve-se com relação aos demais cargos da Mesa. Penaldon Jorge não votou no candidato a 3º vice-presidente, o deputado Victor Mendes. Joaquim Haickel (PMDB) não declarou voto na disputa isolada para o cargo de 2º secretário, entre Cleide Coutinho e Valdinar Barros.
Fonte: AL/MA.
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