Governador Jackson Lago assiste julgamento ao lado do povo e torce pela vitória da Democracia contra o Golpe de Sarney.
TSE adia novamente o julgamento do processo de cassação de Jackson
Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral adiou mais uma vez o julgamento sobre a cassação do mandato do governador Jackson Lago (PDT), e do vice-governador, Luiz Carlos Porto (PPS), por abuso de poder econômico. O presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, disse ontem à noite que o adiamento foi provocado pela ausência do quorum completo do tribunal - que é formado por sete ministros.
Em discurso proferido no Palácio dos Leões, o governador Jackson Lago reafirmou sua crença na Justiça brasileira. “Essa tentativa através de manobras judiciais é coisa do passado. O Brasil hoje é outro e respeitador da vontade popular”, disse o governador.
Em frente ao Palácio dos Leões, integrantes do movimento Balaiada Anti-Golpe acompanham o julgamento por um telão
O pedido de cassação de mandato foi feito pela coligação da candidata derrotada por Lago nas eleições de 2006, Roseana Sarney (na época PFL, hoje PMDB) - que é filha do ex-presidente da República e senador José Sarney (PMDB-AP).
O julgamento do caso foi acompanhado por aliados e adversários de Lago. O plenário do TSE lotou, assim como o auditório, no qual havia um telão transmitindo a sessão, e também a sala, localizada próxima ao local onde ocorria o julgamento.
Acusações - A principal acusação é a de que José Reinaldo Tavares (PSB), governador do Maranhão à época da eleição, teria usado a máquina do Estado em favor de Lago. O governador e seu vice alegam que houve violação aos princípios da ampla defesa e do devido processo legal, pois houve limitação do número de testemunhas.
Em parecer, o MPE (Ministério Público Eleitoral) recomenda a cassação de Lago e de seu vice.. A Procuradoria pede ainda que o TSE emposse Roseana Sarney. De acordo com a denúncia do MPE, Lago teria comprado votos por meio de distribuição de cestas básicas a pescadores.
Segundo reportagem publicada ontem pelo jornal Folha de S. Paulo, o parecer do Ministério Público reúne 11 episódios que constam nas mais de 1.500 páginas do processo que seriam capazes de confirmar as acusações de abuso de poder econômico e uso da máquina pública para eleger Lago.
Entre os episódios relatados pela Procuradoria e citados na reportagem estão um comício em São José de Ribamar para doar cestas básicas, flagrante de distribuição de dinheiro e de vale-gasolina em troca de votos no dia da eleição, e convênios firmados com entidades fantasmas -supostamente assinados em troca de votos. Na semana passada, o ministro Félix Fischer, do TSE, rejeitou o pedido de Lago para suspender o julgamento do processo de cassação de seu mandato.
Xô Sarney.
ResponderExcluirRosengana e carcará nunca mais, cassação é golpe, o povo é soberano e sabe o que fez, não somos burros e nem mercenários.