Foto: Rio Itapecuru em Rosário/MA.
Vou andando vagaroso
Sondento e preguiçoso
Vou andando sem parar
Aprasa-me Deus que um dia
Eu sinta a grande alegria
De no mar desembocar.
Sei que sou um sonhador
Pois nascí além de Mirador
Rompí serras e montes
Daqueles plagas distantes
Eu andei até o mar
Fui um jovem impetuoso
Violento e caldeloso
Coisa assim de assustar
Hoje enfrento a velhice
Tenho comigo a meiguice
Parem de me depredar
Coloque em minha nascente
um vigia permanente
Que ouça meu sussurrar
Entre lágrimas e coro
Nas pedras eu faço coro
E vou rolando sem parar
Vou rodando noite e dia
A uns eu dou alegria
A outros eu faço chorar
Sou um velhinho maroto
Não te faças de afoito
Quando em mim vier banhar
Cuidado em minhas entranhas
Também habitam piranhas
Que gostam de devorar
Se és jovem destemido
Nao te faças de atrevido
Quando em mim vier banhar
Parem todos, alguns instantes
Faço apelos aos governantes
Depressa cuidem de me amparar
Não quero jamais tristezas
Mais se não acudirem com certeza
Brevemente Hei de secar.
Tenha um só gesto de nobreza
Não agridam tanto a natureza
Tratem de me respeitar
Não sou sapo cururu
Sou o RIO ITAPECURU
Formo um pedacinho do Mar.
Poema "Rio Itapecuru"
Vou andando vagaroso
Sondento e preguiçoso
Vou andando sem parar
Aprasa-me Deus que um dia
Eu sinta a grande alegria
De no mar desembocar.
Sei que sou um sonhador
Pois nascí além de Mirador
Rompí serras e montes
Daqueles plagas distantes
Eu andei até o mar
Fui um jovem impetuoso
Violento e caldeloso
Coisa assim de assustar
Hoje enfrento a velhice
Tenho comigo a meiguice
Parem de me depredar
Coloque em minha nascente
um vigia permanente
Que ouça meu sussurrar
Entre lágrimas e coro
Nas pedras eu faço coro
E vou rolando sem parar
Vou rodando noite e dia
A uns eu dou alegria
A outros eu faço chorar
Sou um velhinho maroto
Não te faças de afoito
Quando em mim vier banhar
Cuidado em minhas entranhas
Também habitam piranhas
Que gostam de devorar
Se és jovem destemido
Nao te faças de atrevido
Quando em mim vier banhar
Parem todos, alguns instantes
Faço apelos aos governantes
Depressa cuidem de me amparar
Não quero jamais tristezas
Mais se não acudirem com certeza
Brevemente Hei de secar.
Tenha um só gesto de nobreza
Não agridam tanto a natureza
Tratem de me respeitar
Não sou sapo cururu
Sou o RIO ITAPECURU
Formo um pedacinho do Mar.
Autor: Prof. José Ribamar Freitas.
(Colinas - MA)
quando eu er garoto eu e meus colegas subíamos ate o Riacho do Padre rolávamos troncos de coqueiros deciamos rio abaixo era nossa dvercao eu le esse poema me cortou coração
ResponderExcluirsou filho Colinas tenho muito orgulho estudei Joao Pessoa etambem no CINEC.
RIO DE JANEIRO 20 06 2011
JOAO BATISTA DA SILVA ROCHA FILHO DE CERIACO CAETANO E DORALECE DA SILVA ROCHA.