Com ida de Muniz Lopes para Eletrobrás, governo evita perder estreita maioria que possui no Senado.
Atendido pelo Planalto, que nomeou o presidente da Eletrobrás de sua escolha, o senador José Sarney (PMDB-AP) não vai mais tirar licença do mandato. Confirmada a indicação de seu afilhado José Antonio Muniz Lopes para a presidência da estatal, na terça-feira, ele comunicou ao líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), que desistira da idéia.
Além de emplacar o afilhado Antonio José Muniz Lopes no cargo de presidente da Eletrobrás, o senador José Sarney (PMDB-AP) conseguiu assegurar ao também afilhado Astrogildo Quintal a diretoria financeira da estatal.
Quental, atualmente diretor financeiro da Eletronorte, é alvo de ação civil pública por improbidade administrativa, suspeitas de superfaturamento de obras e desvio de dinheiro público. As denúncias são da época que ele foi secretário de Infra-estrutura do Estado do Maranhão entre 1991 e 1994, justamente durante o governo do hoje ministro de Minas e Energia, Edson Lobão.
Todos sabem que não passava de pura chantagem esse estratagema do grupo Sarney (pai e filha) para forçar o presidente Lula a nomear os apadrinhados da família para cargos dentro do Ministério de Minas e Energia. Sarney chegou ao cúmulo de afirmar que não brigaria por cargos no governo federal, que não teria nenhum interesse no Ministério de Minas e Energia.
O pedido de licença do senador Sarney, que pretendia passar quatro meses afastados do Senado, era uma forma de forçar o presidente a atender seus pleitos dentro do Ministério de Minas e Energia, cujo aos olhos do velho senador é o verdadeiro tesouro do governo federal, pois agrega as mais importantes estatais algumas até mais conhecidas e importantes que o próprio ministério, como é o caso da Petrobrás.
Irritado com a disputa com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em torno do loteamento do setor elétrico, Sarney anunciara que pediria a licença para se dedicar à literatura. O gesto seria seguido por sua filha, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), e por Gilvan Borges (PMDB-AP), enfraquecendo em pelo menos três votos a maioria o governo tem no Senado, já estreita.
Mais do que o comando da mais importante estatal do setor elétrico, estava em jogo a força política do ministro de Minas e Energia, senador Edison Lobão (PMDB-MA), que também foi indicado pelo amigo Sarney, com o apoio oficial da direção do PMDB e da bancada do Senado. Mas as indicações de Sarney não param aí. O novo diretor financeiro da Eletrobrás, Astrogildo Quintal, é outro afilhado seu.
Desde meados de janeiro, há uma disputa política pelas indicações do setor elétrico, incluindo a Eletrobrás. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) atuou para impedir as indicações do PMDB e manter a estatal sob seu controle.
As manobras da turma de Sarney se tornaram tão manjadas e previsíveis que não precisa fazer nenhum esforço para se chegar a conclusão óbvia de que tudo não passou de pura chantagem.
O Jornalista Sebastião Nery sobre o caso chegou a afirmar em sua coluna na Tribuna da Imprensa: “Sarney escrevendo é bem melhor, para o Brasil e o Maranhão, do que Sarney politicando”. “Depois de mandar 40 anos caudilhescamente em seu Estado, lá deixou o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), analfabetismo, mortalidade infantil, longevidade, etc., do País”.
Atendido pelo Planalto, que nomeou o presidente da Eletrobrás de sua escolha, o senador José Sarney (PMDB-AP) não vai mais tirar licença do mandato. Confirmada a indicação de seu afilhado José Antonio Muniz Lopes para a presidência da estatal, na terça-feira, ele comunicou ao líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), que desistira da idéia.
Além de emplacar o afilhado Antonio José Muniz Lopes no cargo de presidente da Eletrobrás, o senador José Sarney (PMDB-AP) conseguiu assegurar ao também afilhado Astrogildo Quintal a diretoria financeira da estatal.
Quental, atualmente diretor financeiro da Eletronorte, é alvo de ação civil pública por improbidade administrativa, suspeitas de superfaturamento de obras e desvio de dinheiro público. As denúncias são da época que ele foi secretário de Infra-estrutura do Estado do Maranhão entre 1991 e 1994, justamente durante o governo do hoje ministro de Minas e Energia, Edson Lobão.
Todos sabem que não passava de pura chantagem esse estratagema do grupo Sarney (pai e filha) para forçar o presidente Lula a nomear os apadrinhados da família para cargos dentro do Ministério de Minas e Energia. Sarney chegou ao cúmulo de afirmar que não brigaria por cargos no governo federal, que não teria nenhum interesse no Ministério de Minas e Energia.
O pedido de licença do senador Sarney, que pretendia passar quatro meses afastados do Senado, era uma forma de forçar o presidente a atender seus pleitos dentro do Ministério de Minas e Energia, cujo aos olhos do velho senador é o verdadeiro tesouro do governo federal, pois agrega as mais importantes estatais algumas até mais conhecidas e importantes que o próprio ministério, como é o caso da Petrobrás.
Irritado com a disputa com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em torno do loteamento do setor elétrico, Sarney anunciara que pediria a licença para se dedicar à literatura. O gesto seria seguido por sua filha, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), e por Gilvan Borges (PMDB-AP), enfraquecendo em pelo menos três votos a maioria o governo tem no Senado, já estreita.
Mais do que o comando da mais importante estatal do setor elétrico, estava em jogo a força política do ministro de Minas e Energia, senador Edison Lobão (PMDB-MA), que também foi indicado pelo amigo Sarney, com o apoio oficial da direção do PMDB e da bancada do Senado. Mas as indicações de Sarney não param aí. O novo diretor financeiro da Eletrobrás, Astrogildo Quintal, é outro afilhado seu.
Desde meados de janeiro, há uma disputa política pelas indicações do setor elétrico, incluindo a Eletrobrás. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) atuou para impedir as indicações do PMDB e manter a estatal sob seu controle.
As manobras da turma de Sarney se tornaram tão manjadas e previsíveis que não precisa fazer nenhum esforço para se chegar a conclusão óbvia de que tudo não passou de pura chantagem.
O Jornalista Sebastião Nery sobre o caso chegou a afirmar em sua coluna na Tribuna da Imprensa: “Sarney escrevendo é bem melhor, para o Brasil e o Maranhão, do que Sarney politicando”. “Depois de mandar 40 anos caudilhescamente em seu Estado, lá deixou o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), analfabetismo, mortalidade infantil, longevidade, etc., do País”.
Fonte: Blog do John Cutrim.
Endereço: http://johncutrim.zip.net/index.html
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