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Geral - Siderúrgica no Pará e no SUS GLBTT conquistam um Direito

Siderúrgica será construída no Pará, diz Governadora

PARÁ - A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, disse nesta segunda-feira (3) que uma nova siderúrgica será construída no estado.

A afirmação foi feita depois que ela, juntamente com o presidente da Vale, Roger Agnelli, foi recebida em audiência, no Palácio do Planalto, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O início da obra está previsto para 2009 e o local ainda não foi definido, de acordo com Ana Júlia. "Nosso interesse é que as obras iniciem no meu mandato ainda, e no mandato do presidente Lula", disse.

Segundo a governadora, o governo deverá investir R$ 1,5 bilhão, mas apenas R$ 500 milhões representam recursos novos. O restante já está previsto nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para logística no estado. O investimento da Vale será entre R$ 4,5 bilhões e R$ 5 bilhões.

A siderúrgica, quando concluída, irá produzir três milhões de toneladas de placas de aço por ano, de acordo com estimativa da governadora. Além disso, serão implementados projetos de capacitação profissional e inovação tecnológica.

"Nosso interesse é fazer com que o desenvolvimento enraíze no Pará", afirmou Ana Júlia. A governadora não soube precisar quantos empregos podem ser gerados com a obra.

No dia 21 de fevereiro, a Vale havia anunciado a pretensão de construir a siderúrgica no Pará.

Também participaram da audiência os ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento; de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Fonte: G1.



Gays poderão usar nomes sociais em atendimento no SUS

BRASÍLIA - Gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais agora têm direito de usar seu nome social nos prontuários de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O direito é garantido pela Carta dos Usuários da Saúde do SUS, segundo o Mministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira.

Essa e outras mudanças, como a capacitação de profissionais da saúde sobre conteúdos a respeito desse grupo populacional, estão asseguradas no documento Saúde da População de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, elaborado pelo Ministério da Saúde, sob a coordenação do Departamento de Apoio à Gestão Participativa.

O texto ficou pronto em fevereiro de 2008 e traz a posição política do Ministério sobre esse segmento, reconhecendo a discriminação como problema que justifica um olhar diferenciado do SUS sobre o grupo.

Esse mês será iniciada a etapa estadual da 1ª Conferencia Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, que deve contar com conferências em todos os estados do Brasil. A Conferência Nacional GLBTT, convocada e coordenada pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, terá sua etapa nacional de 6 a 8 de junho, em Brasília. Ao longo de todo esse processo a posição do Ministerio da Saúde será apresentada e debatida.

Segundo Ana Maria Costa, diretora do Departamento responsável pelo documento, a intenção é modificar a visão de que os problemas de saúde da população GLBTT se restringem apenas à Aids.

“A saúde desta população é bem mais complexa. São freqüentes os problemas como a violência, a o consumo de drogas, o alcoolismo, a depressão, a discriminação e outras situações de saude decorrentes da exclusão social, agravadas pela dificuldade de se profissionalizar”, afirma.

O apoio à população de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais é uma das políticas do ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Em novembro de 2007, a 13ª Conferência Nacional de Saúde promoveu debates sobre a inclusão das especificidades de orientação sexual e identidade de gênero na política nacional. Discutiu-se ainda a definição de normas não discriminatórias para doação de sangue desse grupo, garantia de direitos sexuais e reprodutivos desse segmento.

Com informações de O Dia Online.
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