Rosário - As oficinas da EFSLT funcionavam a 1800 metros da estação, alcançadas por um ramal, no bairro do Carmo. (Fontes: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XV, IBGE, 1959; Guias Levi, 1932-1980; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Revista Brazil Ferrocarril, 15/10/1915).
Foto: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XV, IBGE, 1959 - Arquivo RN.
As oficinas em 1956.
Oficinas do Carmo um marco na História das Ferrovias no Brasil
As oficinas de Rosário foram decisivas para a expansão das ferrovias no estado, antes os concertos eram feitos em outros estados (entre eles São Paulo), o que geravam gastos exorbitantes. Junto com o avanço possibilitado das ferrovias no Maranhão e até Piauí, as oficinas trouxeram uma explosão demográfica a cidade da foz do Itapecuru. Eram os tempos áureos de Rosário, quando a cidade vivia o progresso.
Iniciava-se aí o abandono dos transportes fluviais no Rio Itapecuru, a ilha do Maranhão estava ligada ao continente pelos trilhos. Na época a travessia na Cachoeira de Vera Cruz em Rosário encarecia os transportes fluviais (era o trecho mais complicado), pois obrigava os navios (a vapor) a gastar mais velocidade do que o normal e conseqüentemente mais combustíveis.
Hoje - Ruínas
Atualmente o cenário é de destruição total, documentos e equipamentos estão jogados por todas as partes. E está desmoronando o que ainda resta daquilo que poderia ser um importante Patrimônio Histórico restaurado.
Fotos das Ruínas:
Fotos: Arquivo RN.
O abandono é geral, e não era de se esperar nada diferente de um prefeito que, sabidamente, não gosta da cidade.
ResponderExcluirÉ revoltante como esse atual prefeito preza nos maus tratos à nossa cidade, nossa cultura e ao nosso patrimônio histórico.
Me coaduno com uma idéia já mencionada aqui no RN: “Está na hora de iniciarmos uma contagem regressiva!”
Um grande abraço a todos.