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Bastidores da saída do Grupo Siderúrgico GERDAU do Maranhão


Roseana Sarney foi a primeira a comentar a saída da GERDAU do Maranhão, confira:
Brasília - A senadora Roseana Sarney (PMDB), líder do Governo no Congresso, ocupou a tribuna do Senado no último dia 17 para protestar contra oportunidades perdidas. Ela citou a perda da siderúrgica da Boasteel (da China), a refinaria da Petrobras (que acabou indo para Pernambuco) e o grupo Gerdau, que deixa o Maranhão depois de ver frustradas em desmedidas exigências burocráticas suas iniciativas de desenvolver o plantio de eucalipto no Baixo Parnaíba, onde construiria uma aciaria.

“Boasteel, Petrobras e Gerdau. Juntos, os projetos frustrados, por falta de competência, somam quase U$ 5 bilhões. E os empregos que deixaram de ser implantados beiram as 40 mil oportunidades concretas de trabalho”, protestou a senadora. “Estou determinada e levantar uma frente pelo fim dessa seqüência angustiante de oportunidades perdidas”, disse ela, convocando os empresários maranhenses a participarem do esforço para levar grandes empreendimentos para o Maranhão.

Trecho do discurso da Senadora Roseana Sarney sobre a saída do Grupo Siderúrgico GERDAU do Maranhão:

[...] "Por último, já dentro do período do atual governo do Maranhão, veio o grupo Gerdau, que comprou no ano de 2003 o projeto da Margusa, em Bacabeira, e fez negócios para desenvolver o plantio de eucalipto da Suzano Papéis, no Baixo Parnaíba, mais precisamente em Santa Quitéria, Belágua, Urbano Santos e outros municípios igualmente carentes de um investimento dessa grandiosidade. O governo do Maranhão emparedou a Gerdau com exigências das mais absurdas. Infiltrou no processo organismos ultraconservadores e se utilizaram até de agentes seus, como foi o caso de um secretário de Estado, para comandar espetáculos deprimentes de agressões a dirigentes e técnicos do grupo investidor. O Iterma e a Fetaema pediram 90 dias para fazer um levantamento fundiário na área a ser plantada, não encontrou um só lavrador dentro daqueles domínios, e ainda assim obstaculizou o projeto. Por quatro vezes o governo do Maranhão cancelou audiências que teria com diretores da Gerdau e por último, numa audiência pública em Urbano Santos, uma “claque” quase lincha esses investidores. Foi nesse dia que a Gerdau resolveu ir embora do estado, privando o Maranhão de um investimento de meio bilhão de reais e de uma oferta de cerca de 12 mil empregos", disse Roseana Sarney.


Enquanto isso...
Em Bacabeira onde funciona uma Siderúrgica semi-integrada, ou seja uma guseira do Grupo GERDAU no Maranhão, a notícia já era esperada e espalha-se um medo de demissões em massa em meio a boatos. Segundo uma fonte do RN o antigo empresário da MARGUSA se ofereceu para comprar a Usina e o empresário Luís Antônio seria o mais cotado para assumir a nova Gerência caso esta venda aconteça.


Depois do leite derramado: Jackson correu atrás da GERDAU!
Polêmicas e boatos a parte, na semana passada, Jackson Lago em visita ao Rio de Janeiro, reuniu-se com o empresário Jorge Gerdau, presidente do Grupo Gerdau, o 14º maior produtor de aço do mundo e líder no segmento de aços longos nas Américas. Na pauta de discussões as perspectivas e vantagens comparativas do Estado do Maranhão na área de siderurgia. Jorge Gerdau é conselheiro do Instituto Brasileiro de Siderurgia, organização que reúne as empresas brasileiras da área.
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