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O PAPEL DO VICE

Colaboração: Jersan Araújo


Em muitas oportunidades, a vontade de vencer uma eleição tira o medo de correr riscos. O presidente Lula acertou ao escolher José de Alencar para o seu vice. Deu certo no primeiro mandato e está dando certo agora no segundo. Embora discordando, às vezes, o vice-presidente permanece fiel a Lula e sua política econômica. Não ousa fazer modificações quando, por várias oportunidades assumiu o governo interinamente. O governador Jackson Lago, também, acertou ao aceitar a indicação do pastor Porto para compor a sua chapa vitoriosa. É atuante, colabora e é leal. Já o ex-governador Zé Reinaldo não teve a mesma sorte. Ainda sob o comando da ex-oligarquia engoliu a imposição do grupo que exigiu a vice- governadoria para o deputado Jura Filho que, além de criar-lhe muitos problemas, em nada colaborou com a administração.

Nas prefeituras do Brasil inteiro poucos vices exercem o seu papel de substituto legal do titular. Uns porque querem extrapolar o seu poder limitado. Outros porque traem a confiança, rompem se afastam e se transformam em parasitas, vivendo do salário, pago com o dinheiro público, e criando dificuldades políticas e administrativas no município. A maioria deles desconhece o verdadeiro papel do vice, qual seja substituir o titular, quando do impedimento deste ou por doença ou viagem e participar como colaborador e/ou auxiliar nas decisões político – administrativas. Mas, muitos vices querem ser os donos do poder, tomam decisões precipitadas, provocam rompimentos desnecessários e prejudicam as ações governamentais em qualquer nível.

No Poder Legislativo a Mesa Diretora deve ser composta por parlamentares que, mesmo pertencendo a partidos diferentes como dita o Regimento Interno, devem primar pelo desenvolvimento dos trabalhos de forma harmoniosa, cada um dos membros conhecendo o poder que exerce e suas limitações. O deputado Pavão Filho, agora na Presidência da Assembléia Legislativa do Maranhão, tendo em vista o afastamento do presidente João Evangelista, em tratamento de saúde em São Paulo, é mais um exemplo de companheirismo e lealdade. Entre eles (Evangelista e Pavão) a amizade e o respeito mútuo sempre andaram juntos e nada mais se poderia esperar do vice-presidente, senão o de respeitar e manter intacta as determinações do presidente licenciado, no que tange o funcionamento do legislativo estadual.

Os arroubos e a imprudência de alguns vices que conhecemos, porém, têm prejudicado inúmeros municípios onde as brigas político – partidária ocupam o tempo dos que pretendem ocupá-lo com trabalho de interesse da coletividade. Isso é deprimente para aqueles que desejam, acima de tudo, o desenvolvimento do seu município e o bem estar da população. E essa briga não tem tréguas. É a inveja e os interesses pessoais colocados acima de tudo. Lamentável.
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2 comentários:

  1. E quando o prefeito é ladrão como o de Rosário? Aí F... O vice apoiar as sacanagens. Por isso boto fé no Joaquim Neto nosso futuro prefeito.

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  2. Parabéns pelos furos! Cara antigamente era malzão, não tinha informação em lugar nenhum sobre Rosário, agora tem tudo e mais um pouco. É isso aí! Manda ver.

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