Matéria Especial do RN
Por Renato Viana Waquim
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O governador Jackson Lago (PDT) parece que caiu na real. Não conseguiu fazer a Vale viabilizar a Siderúrgica e agora parte para o desespero pedindo ajuda ao novo Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão - PMDB.
A Vale está espalhando a toda imprensa que não pretende participar do projeto da criação da Siderúrgica do Mearim em Bacabeira, a "gigante" Vale tem se mostrado surpresa com o investimento e tem até levantado indiretas que são verdadeiras desconfianças com relação as reais intenções do Grupo Aurizônia Empreedimentos S/A, um pequeno grupo nacional que pretende criar uma siderúrgica que produzirá em Bacabeira localizada a 25 km de São Luís, o equivalente a quase um terço do que é produzido em toneladas de aço em todo Brasil.
Jackson e a Vale se afastaram em maio do ano passado, quando a Vale transferiu para o Espírito Santo uma siderúrgica que seria erguida no estado. Essa decisão foi tomada porque Lago exigiu que a usina fosse instalada no interior, e não em São Luís, onde sairia mais barato, além disso, o Movimento Reage São Luís naquela época descobriu irregularidades nos estudos de impactos ambientais que acabaram com o sonho da Baostell ( da China) no Maranhão.
O governador agora investe na aproximação desesperada com Lobão, pois o caso afugentou investidores e porque Siderúrgica no Maranhão sem participação da VALE chega a ser considerada uma piada.
A Vale também quer a paz e deve oferecer mais duas siderúrgicas ao Maranhão, porém sem participação da pequena Aurizônia. “Mas ambas a ser erguidas em São Luís", diz a nota na Revista VEJA.
Já o Grupo Siderúrgico GERDAU não tem mostrado interesse no projeto da criação da futura Siderúrgica do Mearim, na verdade o grupo GERDAU que comprou a MARGUSA uma siderúrgica semi-integrada em Bacabeira, também tem entrado em desentendimento com o Governo do Estado e ameaça ir embora daquela cidade.
Ainda pesa contra o Governador Jackson Lago o rompimento unilateralmente do contrato com o Bradesco. Para quem não sabe o Bradesco é o maior acionista da Vale. Agnelli era um dos mais altos executivos do banco quando foi dirigir a mineradora, coisa que o governo Jackson parece que desconhecia.
No mundo globalizado, ninguém quer botar seu dinheiro onde não se garanta contratos. O efeito foi imediato: poucas semanas depois de rompido unilateralmente o contrato com o Bradesco, a Vale anunciou o investimento no Espírito Santo.
O Presidente Lula prometeu a Edison Lobão (PMDB) quando ainda era Senador em Brasília fazer gestões junto a Agnelli para a retomada de um projeto siderúrgico no Maranhão, Jackson agora tenta reviver essa promessa do Lula.
Depois do caldo derramado, o governador anda doido atrás de investidores no sentido de viabilizar um pólo-siderúrgico no Maranhão. Mandou até o genro Júlio Noronha a Nova York (EUA) conversar com um grupo de investidores. Aproveitou uma visita que o empresário Ratan Tata, do Conselho Diretor da Alcoa, fez a São Luís para tentar convencê-lo a investir no Maranhão. Tata é a quinta maior fortuna do mundo.
Sem um grupo siderúrgico de força, Jackson desesperado aposta na pequena Aurizônia Empreendimentos S/A que andou anunciando a intenção de construir uma siderúrgica em Bacabeira num investimento de US$ 4,5 bilhões (cerca de R$ 8 bilhões). O grupo pretende fabricar em seis anos 10 milhões de toneladas de placas de aço para exportação, o equivalente a quase um terço de todo o aço bruto produzido no Brasil em 2006 - 30,9 milhões de toneladas. Está mais para "bravata" do que para proposta séria. Qualquer siderúrgica no Maranhão sem a participação da Vale não passa de mais um sonho de verão, o jeito agora é pedir ajuda ao Ministro de Minas e Energia Edson Lobão (PMDB) e em ultimo caso ao Senador José Sarney (isso não está difícil).
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