Glaucio Ericeira
Agência Assembléia
Por conta da Operação Rapina, que trouxe a público um esquema fraudulento de licitações envolvendo prefeitos, secretários municipais e escritórios de contabilidade, o Bloco Parlamentar de Oposição (BPO) vai encaminhar, nos próximos dias, documento ao procurador-geral de Justiça, Francisco Barros, solicitando que o Ministério Público instaure auditoria visando detectar supostas irregularidades em convênios firmados entre o governo estadual e prefeituras municipais nos anos de 2005 e 2006.
O anúncio foi feito pelo líder do BPO, deputado Ricardo Murad (PMDB), durante a sessão desta segunda-feira (17) da Assembléia Legislativa. “A posição do nosso bloco é de apoio às investigações realizadas pela Polícia Federal. A Operação Rapina trouxe à tona uma verdadeira promiscuidade política envolvendo prefeitos e secretários municipais. Sabemos que muitos destes prefeitos foram cooptados pelo governo do Estado. Ou seja, prestaram apoio ao governo em troca de recursos oriundos de convênios. É por este motivo que pediremos ao Ministério Público que investigue a aplicação do dinheiro público fruto destes convênios”, afirmou Murad.
Citando trechos de depoimentos prestados à PF por pessoas presas durante a Operação Rapina, Ricardo Murad disse acreditar que 90% dos recursos destinados aos prefeitos envolvidos tiveram as suas licitações fabricadas.
O deputado afirmou, ainda, que, mesmo diante dos fatos revelados recentemente, a oposição na Assembléia também defende que todas as pessoas presas tenham respeitado o direito da ampla defesa.
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