Gravação feita pela Polícia Federal (PF) com autorização da justiça mostra como o líder da
quadrilha especializada em desviar recursos públicos através de processos de licitação
fraudulentos, Waldely Moraes, dono da Eplam/Ecoplam, tratava com “profissionalismo” seu
negócio escuso.
Numa gravação feita em maio de 2006, ele reclama com um interlocutor não identificado
que não se envolve em política e por isso tem uma “contabilidade de resultado”.
“O negócio é dizer para ele (prefeito desconhecido) que sou um profissional, porra! Eu não
misturo as coisas não! Porra! Muda política, muda tudo, ninguém mexe. Eu não me meto
em política, faço meu trabalho. Em Codó, eu estou há 22 anos. Em Araioses, eu tô há 22
anos. Quer dizer: muda, muda tudo e ninguém nem cancela meu contrato. Primeiro eu
tenho uma contabilidade de resultado, e depois que política pra mim é a última coisa que
me interessa e eu num entrego ninguém. Então, porra! Não é possível que seja por conta
disso aí. É porque ele (prefeito desconhecido) ainda não acertou”, afirma ele na gravação.
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