Matéria especial para o Blog Action Day que tem como tema em 2007: o Meio Ambiente. http://www.blogactionday.com.br/
A holding Aurizônia Empreendimentos, que tem investimentos em petróleo, laboratório e mineração no Brasil, planeja investir cerca de US$ 5 bilhões para implantar uma siderúrgica no município de Bacabeira, a 60 quilômetros de São Luís (na Foz do Rio Mearim). A produção prevista da indústria, denominada de Companhia Siderúrgica do Mearim e que visa a exportação, é de 10 milhões de toneladas de placas de aço por ano, com faturamento esperado de US$ 6 bilhões anuais. O projeto contempla ainda a construção de um porto, orçado em R$ 500 milhões, destinado a atender ao escoamento da siderúrgica e cargas de terceiros.
Se o processo de licenciamento ocorrer dentro do cronograma previsto, o projeto pode ser iniciado antes de 2008, segundo o coordenador de implantação da Companhia Siderúrgica do Mearim, Tarcísio Ferreira. "A siderúrgica já vai nascer com o próprio porto", afirmou o secretário. O relatório de impacto ambiental EIA/Rima do terminal marítimo foi entregue há pouco mais de 60 dias, informou.
Ao contrário da chinesa Baosteel, que resiste em transferir o projeto da sua siderúrgica da Ilha de São Luís para o continente, apesar da pressão popular e de entidades ambientalistas, o grupo Aurizônia Empreendimentos considera o município de Bacabeira plenamente viável para a instalação da usina. "Bacabeira é o lugar mais indicado. É a parte do continente mais próxima da capital", afirmou o coordenador de implantação da Companhia Siderúrgica do Mearim, Tarcísio Ferreira, observando que o grupo partiu logo para os estudos de viabilidade no continente depois de constatar a pressão contrária ao projeto da Baosteel na Ilha de São Luís. Os estudos para implantação da Companhia do Mearim já estão no quarto ano.
Ao ser questionado se uma siderúrgica em Bacabeira é de fato viável economicamente, Ferreira foi enfático. "Bacabeira é mais que viável. Senão, não teríamos feito o projeto", garantiu o executivo, ressaltando estar confiante na aprovação da licença ambiental.
Com previsão para entrar em operação dentro de dois anos, o porto vai dispor de calado de 22 metros a 15 metros de profundidade na baixa mar, com capacidade para receber até quatro navios de uma só vez. Atenderá ao desembarque de matéria-prima (coque/carvão vegetal) e ao escoamento da produção.
O município de Bacabeira tem 12 mil habitantes. Para a diretora da Consultoria Ambiental Ltda (Cal), Margarida Maria de Sá, responsável pelo EIA, o município é a opção ideal para implantação da siderúrgica, tendo em vista a resistência na Ilha de São Luís, além de oferecer condições de viabilidade de construção de porto, em razão da logística e batimetria. "A região agrega todas as condições para desenvolver um distrito industrial e abrigar um porto", disse Margarida.
Em nenum momento o projeto fala dos impactos ambientais e sociais, uma pena! Podeiramos aproveitar o dia especial para falar de preservação, mas a realidade e o futuro agora são escuros. Já deu para perceber que tal projeto significa a destruição da Foz do Mearim e de vários ecossistemas interligados (as praias da capital nunca mais serão as mesmas). A Baía de São Marcos vai sofrer assim como os campos inundavéis de perizes e o baixo Itapecuru/foz. Mais de seis cidades (Rosário, São Luís, Bacabeira, Santa Rita, Alcantara e São José de Ribamar) vão sofrer mudanças socioambientais e climáticas. "Um verdadeiro inferno estar chegando ao norte do Maranhão" afirma o estadante de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Maranhão Renato Viana Waquim que também é diretor do DABio-UFMA e do Projeto Socio-ambiental "Bio na Praia".
A holding Aurizônia Empreendimentos, que tem investimentos em petróleo, laboratório e mineração no Brasil, planeja investir cerca de US$ 5 bilhões para implantar uma siderúrgica no município de Bacabeira, a 60 quilômetros de São Luís (na Foz do Rio Mearim). A produção prevista da indústria, denominada de Companhia Siderúrgica do Mearim e que visa a exportação, é de 10 milhões de toneladas de placas de aço por ano, com faturamento esperado de US$ 6 bilhões anuais. O projeto contempla ainda a construção de um porto, orçado em R$ 500 milhões, destinado a atender ao escoamento da siderúrgica e cargas de terceiros.
Se o processo de licenciamento ocorrer dentro do cronograma previsto, o projeto pode ser iniciado antes de 2008, segundo o coordenador de implantação da Companhia Siderúrgica do Mearim, Tarcísio Ferreira. "A siderúrgica já vai nascer com o próprio porto", afirmou o secretário. O relatório de impacto ambiental EIA/Rima do terminal marítimo foi entregue há pouco mais de 60 dias, informou.
Ao contrário da chinesa Baosteel, que resiste em transferir o projeto da sua siderúrgica da Ilha de São Luís para o continente, apesar da pressão popular e de entidades ambientalistas, o grupo Aurizônia Empreendimentos considera o município de Bacabeira plenamente viável para a instalação da usina. "Bacabeira é o lugar mais indicado. É a parte do continente mais próxima da capital", afirmou o coordenador de implantação da Companhia Siderúrgica do Mearim, Tarcísio Ferreira, observando que o grupo partiu logo para os estudos de viabilidade no continente depois de constatar a pressão contrária ao projeto da Baosteel na Ilha de São Luís. Os estudos para implantação da Companhia do Mearim já estão no quarto ano.
Ao ser questionado se uma siderúrgica em Bacabeira é de fato viável economicamente, Ferreira foi enfático. "Bacabeira é mais que viável. Senão, não teríamos feito o projeto", garantiu o executivo, ressaltando estar confiante na aprovação da licença ambiental.
Com previsão para entrar em operação dentro de dois anos, o porto vai dispor de calado de 22 metros a 15 metros de profundidade na baixa mar, com capacidade para receber até quatro navios de uma só vez. Atenderá ao desembarque de matéria-prima (coque/carvão vegetal) e ao escoamento da produção.
O município de Bacabeira tem 12 mil habitantes. Para a diretora da Consultoria Ambiental Ltda (Cal), Margarida Maria de Sá, responsável pelo EIA, o município é a opção ideal para implantação da siderúrgica, tendo em vista a resistência na Ilha de São Luís, além de oferecer condições de viabilidade de construção de porto, em razão da logística e batimetria. "A região agrega todas as condições para desenvolver um distrito industrial e abrigar um porto", disse Margarida.
Em nenum momento o projeto fala dos impactos ambientais e sociais, uma pena! Podeiramos aproveitar o dia especial para falar de preservação, mas a realidade e o futuro agora são escuros. Já deu para perceber que tal projeto significa a destruição da Foz do Mearim e de vários ecossistemas interligados (as praias da capital nunca mais serão as mesmas). A Baía de São Marcos vai sofrer assim como os campos inundavéis de perizes e o baixo Itapecuru/foz. Mais de seis cidades (Rosário, São Luís, Bacabeira, Santa Rita, Alcantara e São José de Ribamar) vão sofrer mudanças socioambientais e climáticas. "Um verdadeiro inferno estar chegando ao norte do Maranhão" afirma o estadante de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Maranhão Renato Viana Waquim que também é diretor do DABio-UFMA e do Projeto Socio-ambiental "Bio na Praia".
Preservar é preciso sempre! Muito bem gostei dessa.
ResponderExcluirPreservar é tudo !!!
ResponderExcluirParabéns!
Gostaria de saber qual a distância que uma siderurgica pode poluir o ar?
Resido em uma região que está se instalando a suderurgica de Resende.
Obrigado